GeldaCorrendo sem parar com o ar faltando nos pulmões desejando nunca ter entrado nesse maldito lugar,olhei para frente vendo Elizabeth correr para tentar achar a saída ou um lugar para nós esconder. Olho para trás de relance é grito para a albina proteger o rosto,logo os vidros das janelas são quebrados no mesmo ritmo que corremos.
Gelda:-Se eu morrer aqui,juro que volto para de assombrar Elizabeth!!
Três meses antes
Acordo com dor nas costas por ter dormindo no chão e uma ressaca enorme,levantando é sentindo uma forte tontura,caio no sofá e abro os olhos devagar para acostumar com a clariedade que entra pela frestia da cortina,procuro pela sala a dona da ideia de beber até cair.
Murmurando irritada por não ver onde está a Elizabeth,descido permanecer no sofá até a dor de cabeça diminuir para conseguir andar sem cair. Deito de qualquer jeito no sofá mesmo sabendo que mais tarde reclamaria de dor,ao abrir os olhos novamente noto a pratiada que joga minhas pernas para o lado e senta no espaço vago do pequeno sofá.
Sim,eu é Elizabeth moramos juntas no mesmo apartamento,sempre fomos melhores amigas e sempre quisemos morar juntas mas o que não sabíamos é que seria complicado quando começariamos a namorar. Apesar que recentemente terminamos nossos namoros por motivos plausíveis,eles não queriam se casar por conta da nossa profissão de detetives.
Antes de ter essa profissão que tem seus perigos mas é cheia de aventuras,eu era uma enfermeira num hospital. Não,eu não gostava daquilo é difícil ter uma profissão e ver as pessoas quase morrendo ou morrendo por causa de uma doença,ou até mesmo segurar o choro quando uma mãe chega desesperada querendo saber do filho que sofreu um acidente ou morreu na mesa de cirurgia. Elizabeth ajudou eu sair dessa vida corrida que quase não tinha descanso nenhum,somos praticamente Sherlock e Watson da vida real,claro a vantagens deles que são personagens de um livro e não pessoas de verdade que encaram perigos que podem levar a morte.
Lembro claramente do caso de algumas semanas passadas,conseguimos resolver um caso antigo sobre um desaparecimento,simplesmente descobrimos que a pessoa tinha se mudado para outro país mas que havia perdido a memória por isso não conseguia lembrar dos familiares.
Elizabeth:-Gelda...vamos levanta,hoje é dia de faxina.
Em pleno século 23 com tantas tecnologias por aí,e ainda não inventaram uma que limpa casas ou apartamentos. Não reclamaria de ter um robô ou uma varinha mágica do Harry Potter para poder fazer tudo sem levantar um dedo,sortudo são os atores que puderam brincar de lançar feitiços sem precisar da imaginação ou parecerem crianças fazendo barulhos sem sentidos.
Gelda:-Limpamos amanhã,hoje estamos de ressaca. Vamos aproveitar para descansar e tirar esse o cheiro de álcool,faxina pode ficar para outro dia.
Elizabeth:-Outro dia? Vais uma semana que não limpamos o apartamento,para de preguiça é toma um remédio para dor de cabeça e partiu faxina.
Me pergunto seriamente como ela consegue ser animada depois de acordar com ressaca,levantei reclamando de não querer fazer nada hoje,meu corpo está só dizendo que quer dormir a tarde inteira é comer besteira enquanto assiste um filme de comédia do século 21. Sabendo que não terei escapatória da pratiada,ando até a cozinha para pegar um copo de água é o remédio.
Com apenas dois cliques o copo é o remédio aparece em cima da pancada de mármore branco,bebo o remédio é toda água que está bem gelada. Olho para trás e assisto Elizabeth prender o cabelo em um coque e com os matérias de limpeza,olho no reflexo do armário é percebo que meus cabelos loiros estão parecendo um ninho de pássaro.
Duas horas depois
Elizabeth é eu caímos no sofá cansadas,por favor alguém invente uma varinha que funcione de verdade para jogar um feitiço que limpa tudo.
Elizabeth:-Tive uma idéia,como não pensei nisso antes.
Ah lá vêm o efeito da ressaca,penso em mil e uma maneiras de fazer ela esquecer a ideia,toda vez que ela está de ressaca isso acontece. Ou ela inventa de escalar,ou ela inventa de mexer no porão da delegacia para solucionar algum caso antigo.
Gelda:-Que tal assistirmos um filme? Desenho,musical,ação,comédia,terror. Qualquer filme mesmo,para recompensar a faxina.
Elizabeth:-Mais tarde,primeiro minha idéia.
Gelda:-Vamos no shopping,teve ter algum filme em cartaz
Elizabeth:-Gelda,que tal a gente solucionar o caso daquele internado?
Nem morta.
Gelda:-Você bateu a cabeça enquanto limpava?
Elizabeth:-Não,se eu tivesse batido estaria com um galo na cabeça.
Gelda:-É o efeito de cerveja,eu sabia que não era uma boa idéia beber tanto.
Elizabeth:-Vai Gelda,é só uma história sobre demônios para as crianças obedecerem os pais e nunca irem lá. Imagina solucionar um caso do século 18,tenho certeza que o chefe ficaria muito feliz.
O caso da internado é tão antigo quando os próprios registros dele,a uma lenda urbana que diz que ele é amaldiçoado mas naquela época uma peste assolava a cidade,uma peste que causou muitas mortes. Ninguém nunca ousou voltar lá,dissem que as duas crianças que morreram assombram o lugar,a duas versões sobre a queima do internado.
Uma é que numa noite chuvosa um raio atingiu a árvore que ficava no centro do local e iniciou o incêndio,infelizmente dois gêmeos morreram no dia por estarem no segundo andar onde o incêndio começou. A segunda é que as próprias pessoas colocaram fogo para parar a peste que tinha surgindo no local,nessa versão ninguém morreu.
Gelda:-Elizabeth,não vamos mexer com isso,deixa lá. Quietinho no porão da delegacia,onde ninguém pode mexer e não vai querer solucionar.
Elizabeth:-A resposta é não. Qual é a graça de deixar ele lá?
Gelda:-Essa é a graça,ninguém encontra é ninguém se lembrará dele. Sendo assim,ele continua sendo uma lenda urbana.
Elizabeth suspirou irritada e pegou o controle para escolher um filme que não gosto,sabia que ela ficaria irritada por semanas mas é o certo a se fazer,ninguém quer mexer com o caso. Afinal todo mundo tem medo daquele lugar,e eu não sou uma exceção para essa classificação de medo.
Continua?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Internado Amaldiçoado
FanficElizabeth e Gelda são duas detetives do século 23,elas são as melhores entre os melhores no ramo,tendo ganhado vários prêmios por cada grande caso solucionado com sucesso. O pior erro delas? Foi tentar resolver um caso do século 18,um internado que...