Fred e George Weasley - Two is so much

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O relógio bateu as oito e então a garota se levantou animadamente até a lareira onde sabia que os seus melhores amigos iriam aparecer em minutos. 

Pontualidade não é bem uma das qualidades dos dois, com certeza não. As oito e vinte quatro os dois chegaram se empurrando e brigando. A garota já estava deitada no chão contando as pedrinhas do lustre.

Quando chegaram os dois olharam em volta sem achar a menina, até olharem para baixo ao quase tropeçar nela. A menina tão aérea só percebeu a presença deles quanto ambos estavam em cima dela, olhando para baixo com rostos confusos.

— Você tá bem? – George perguntou estendendo a mão para ela se levantar.

— Estou, me distrai esperando os dois atrasildos.

S/n se levantou batendo no vestido retirando a poeira ou qualquer vestígio de sujeira que pudesse existir ali.

Eles a abraçaram um de cada vez com força, o cheiro deles era sempre delicioso, não contaria jamais que era viciada em sentir o cheiro do cabelo deles.

— Venham, vou colocar o filme e vocês fazem a pipoca, cansei de ser anfitriã de vocês. – saiu andando na frente.

O que ela não sabia era que seu vestido estava levemente levantado atrás, sua bunda era visível para os dois. Os gêmeos se olharam e em seguida voltaram a olhar a bunda dela.

— Venham logo. – chamou tirando os dois do transe.

[...]

Depois do filme, que foi extremamente entediante, os três foram para a cama, Fred capotou e S/n convenceu George a ler um de seus livros favoritos.

Ela estava deitado na cama com George a sua esquerda lendo um livro que ela tinha indicado e Fred a sua direita dormindo e roncando como um porco.

A menina estava novamente olhando para o teto pensando em um milhão de coisas e ao mesmo tempo em nada. George deu uma risadinha baixa e ela virou sua atenção a ele, o menino estava lendo sorrindo com o rosto vermelho.

— Tá em que parte?

— Na parte que ele diz que quer ela como banquete pessoal em cima de sua mesa. – a menina arregalou os olhos e voltou a olhar para cima. — Não sabia que lia essas coisas S/n.

Ela ignorou completamente o menino, tinha esquecido dessa parte da história, quando indicou para o ruivo ela tinha indicado pelas brigas e conflitos que ele tanto gostava de ler, não focou que o livro também de tratava de um romance.

— Tremer montanhas? – ele murmurou.

— George, tá tarde, lê Amanhã. – tentou pegar o livro de sua mão e o menino puxou, a menina empenhada se levantou ficando de joelhos para pegar o livro que o ruivo esticou para fora da cama e caiu de peito em seu colo.

Ela demorou a raciocinar, demorou a perceber a ereção do menino contra seu peito. George percebeu e rapidamente a levantou de seu colo colocando o livro na cabeceira.

S/n deitou na cama fingindo que não tinha acontecido nada, ficou olhando para o teto novamente tentando manter a postura. George por outro lado, mais vermelho que um pimentão se levantou lentamente com passos contados e foi até a porta saindo do quarto. Com medo de tê-lo deixado desconfortável a menina se levantou para ir atrás dele, antes olhou a cama onde o outro ruivo ainda dormia como uma pedra, ela esperava que ele tivesse acordado e então o clima não seria tão estranho.

Passou pela porta e tentou achar onde o menino se escondeu, seguiu a luz acesa até o quarto de hóspedes onde tinham sugerido dormir. Ao bater na porta — trancada — s/n escutou algo se partir, George pregueijou e foi em direção a porta em passos pesados e desengonçados.

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