George Weasley - Miss u /2-2

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⚠️ Não recomendado para menores de 18 anos.

Três anos após a saída de S/n de Londres.

Mal pude dormir esperando o sol nascer, hoje era dia de voltar para casa, ninguém sabia que eu tinha pego férias para agora então eu apareceria de surpresa. Eu estava ansiosa para ver os rostos conhecidos por mim.

Entrei no avião com uma bolsa maior do que a que levei, muito maior. Sentei no assento ao lado de uma senhora que fazia crochê, parecia uma touca a linha era azul marinho. Ela olhou para mim e sorriu docemente, retribui seu sorriso e acenei com a cabeça.

A viagem foi longa mas eu me mantive calma, por fora claro, por dentro eu estava explodindo de felicidade, eu amava meu trabalho, me encontrei finalmente em algum lugar, mas eu não estava nem um pouco acostumada a estar longe da minha família, de quem eu amava. Passei o caminho inteiro nas mesmas duas páginas do livro, não consegui me concentrar o suficiente para ler ele.

Horas depois o avião pousou, todos já estavam desembarcando, me levantei par ir embora também mas a senhora me segurou pelo pulso.

— Aqui querida, dê a ele, é sua cor favorita, não? – ela colocou a touca na minha mão, a olhei sem entender e ela saiu andando na frente.

— Obrigada. – gritei para ela que olhou para trás com um sorriso e piscou.

Fiquei um tempo para raciocinar, ela era bruxa. E sim, azul marinho era a cor favorita de George, mas o que aquilo significava? Não fiquei muito tempo para descobrir, apenas coloquei no bolso do meu casaco e ajeitei meu cachecol.

O táxi me levou até a porta de casa, eu vi minha mãe passar pela janela mas ela não me viu. Mamãe não estava sozinha, a senhora weasley estava lá, eu sabia que eram grandes amigas mas se ela estava aqui, Fred e George provavelmente estariam também, os dois não perdiam um almoço com as duas.

— Seja forte garota. – murmurei para mim mesma quando vi uma menina passando para o outro lado junto da senhora weasley.

Apertei minha mão na alça da mala e puxei a mochila para ajeitar ela, respirei fundo e caminhei lentamente para a porta de casa. Peguei minhas chaves rezando para serem as mesmas fechaduras e abri, eram as mesmas.

Coloquei a mala no canto da parede e fui até a janela onde vi eles passarem, mamãe, uma garota negra com olhos âmbar e a barriga inchada, grávida, que eu não conhecia, tia Molly e Fred estavam na mesa de centro. Mamãe cozinhava e Molly cortava legumes. Nada dele.

— Olha sinceramente, se eu fosse um ladrão vocês estariam ferrados. – Disse tirando a mochila das costas. Quando os olhos deles viraram para mim, mamãe deixou a panela cair e correu na minha direção. — Voltei.

Abri os braços e ela me apertou com força, a abraçei com toda a saudade que sentia, senti uma peça se encaixar dentro de mim. Ficamos muito tempo abraçadas susurando o quanto estavamos com saudades até que ela me soltou, Molly foi a próxima.

— Sentimos muito sua falta, querida. – ela me abraçou e eu retribui.

A menina estava meio sem entender e deu um sorriso tímido na minha direção, quem quer que fosse era parte da família agora, me aproximei dela e abri os braços timidamente. Ela sorriu e me abraçou.

— Prazer em te conhecer, ouvi muito sobre você, sou Angelina Jonhson. – ela disse quando nos afastamos.

— É um prazer, Angelina. – Fred veio na minha direção mas não chegou a me abraçar.

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