Draco Malfoy - Hurts

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Oioi gente, como cês tão?

Classificação: 18 anos.

— 🐍 —

Estava um inferno dentro de casa, não aguentava mais Harry com raiva por eu ter amigos de outras casas, não aguentava mais ele tendo ódio de Draco  e agindo como se eu fosse louca por ser amiga dele. Não era como se eu tivesse o controle de tudo, eu não escolhi não ser grifana, não escolhi ficar longe dele e dos garotinhos prodígio, não era meu sonho ser uma Potter em um ninho de cobras.

— Você não pode ir, é sério S/n.– gritou segurando meu braço.

— Harry eu já falei um milhão de vezes, Draco é meu amigo, ele me chamou pra ficar dormir na casa dele e eu vou, você não é nosso pai. – soltei meu braço dele.

Harry não entendia e nem aceitava as coisas que eu dizia sobre Draco, pra ele a única verdade era a dele.

— São sete da noite, o que vai fazer lá no escuro? Dormir lá? Você perdeu o juízo?

— Não vou discutir com você Harry, sou maior de idade, sou independente e não tenho que obedecer porra de homem nenhum. – disse calmamente pegando minha mochila no sofá. — Draco quis pedir desculpas a Você, mas você fez um show, não coloque a culpa nele.

— Vou aceitar as desculpas dele no dia que ele se ajoelhar e implorar. – falou com nojo.

Internamente eu ri, ri pro ele achar que  Draco um dia se ajoelharia para alguma coisa.

— Então viveram assim pra sempre, Draco não ajoelharia nem imploraria nem por sua própria vida.

Com isso eu saí pela porta de casa batendo-a com força.

(...)

Cheguei em sua casa por volta das oito da noite, Narcisa me recebeu de braços abertos me apertando com força em um abraço materno. Ela era super gentil e tranquila ao contrário de seu marido, homem nojento cheio de ódio e abusivo.

— Como está, querida? – respondi educadamente perguntando o mesmo. — Estou bem sabe, Draco estava ansioso por sua chegada.

Olhei para trás dela e lá estava Lucius Malfoy me olhando, Narcisa me meu espaço e me chamou para entrar, Malfoy apareceu atrás de seu pai e me olhou sorrindo, seu pai me estendeu a mão para apertar e eu a ignorei passando correndo e abraçando o meu loiro favorito. Claro que se sua mãe fosse loira ele perderia facilmente o cargo. Ele me apertou e beijou minha bochecha.

Passamos a noite em seu quarto conversando, ele me contou sobre a última vez que seu pai o machucou, mostrou as cicatrizes e disse que mal podia esperar pra sair dali, perguntei porque ele não ia embora de uma vez e ele me disse que precisava de um motivo já que seu pai não achava o suficiente as torturas, ele precisava de um motivo pra ir embora e ainda ter um sobrenome.
O confortei, fiz carinho nele beijando todas as suas cicatrizes e prometendo que seríamos sempre amigos e nunca ficaria longe dele, acariciei seus cabelos até que ele dormisse.

Depois disso não pude dormir, virei na cama por horas até olhar o relógio de cabeceira, quatro e trinta da manhã.

Não conseguia dormir então decidi passear pelo quintal enorme da mansão Malfoy, Draco estava deitado dormindo como um anjo e acho que não se importaria se eu fosse caminhar um pouco para descansar a mente.

Me sentia mal por ter brigado com Harry, ele era minha última família e não queria perder ele também por brigas idiotas, mas a questão era que eu me sentia completamente irritada e desafiada cada vez que ele citava o Draco como o monstro sem coração, ele não via como o menino estava destruído sequer tentou falar com ele. Também não dava pontos ao loiro já que ele não parava de ofender meu irmão, os dois se bicavam como dois galos de briga, nenhum estava certo e nenhum dava uma trégua pra tentar amenizar a situação.

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