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O salão estava movimentado, os rumores de o restaurante pertencerem a máfia não tirava o prestígio que o lugar adquiriu, ainda que não fosse pela excelência da gastronomia servida ali, seria pela curiosidade que o nome Vachirawit  causava as pessoas, porém o jovem Metawin teve conhecimento daquele nome de uma forma não muito agradável 

—  Chefe esse mendigo que tentou dar o golpe – o garoto que foi colocado de joelhos diante do imponente homem que jogava poker logo a sua frente, tenta explicar o mal entendido, mas um soco lhe atinge o rosto, o choro não pode ser controlado, não só pela situação em que se encontrava mas por tudo que havia vivido até ali 

Win Metawin é um jovem híbrido, neste mundo louco, onde a ganância do homem desencadeou mudanças genéticas na humanidade, o garoto foi um dos que tiveram seu dna alterado, nascido como traços de coelho, o jovem sofria preconceito e desdém desde a infância, se acostumando a muito pouco ou a nada, tais costumes sempre lhe levaram a confiar em que lhe oferecesse um pouco mais, ele se entregava às emoções facilmente e por conta dessa ingenuidade sempre se metia em furadas, como a de agora, quando seu até então parceiro lhe deixou sozinho nesse restaurante chique, após pedir os pratos mais caros e requintados do lugar, porém no momento em que a conta deveria ser paga o homem já havia fugido deixando Win com as consequência de brincar com a máfia 

O chefe do lugar se ergue, após fazer um magnífico Royal Flush, os sapatos de couro importado e muito bem polídos, param a frente de Win, que mantinha seus olhos voltados pro chão, os dedos firmes envolve seu queixo o erguendo pra cima, os olhos que caem sobre Metawin, causam um frio em seu estômago, os olhos de predador aquecem seu corpo, arrepiando as orelhas de coelho, característica de ser híbrido, o homem sorri deixando as bochechas do garoto vermelhas — Que lindo coelho caiu em minha arapuca – o sorriso ladino fez com que os lábios de Win se entre abrissem dando visão dos dentes brancos e levemente proeminentes do garoto.

Soltando seu rosto o assunto agora é com o capanga que havia lhe trazido até ali, do nada um tiro ecoa no lugar fazendo o garoto se encolher ainda de joelhos no chão, quanto o homem que a pouco lhe bateu caia gemendo sobre o carpete da sala — Se você fizesse direito o seu trabalho ao invés de conspirar contra mim, saberia o que está acontecendo – a voz era completamente fria, todos os demais na sala se mantiveram em silêncio enquanto o homem ferido buscava por misericórdia — Para aqueles que estão ao meu lado, o céu é o limite...Mas para aqueles que se colocam contra mim o inferno é sua última parada – o tiro ecoou, a poça de sangue chegou até Win, que em pânico se arrastou pelo piso chorando e se distanciando o máximo que podia — Leve-o para meu quarto 




A banheira era cheia com água morna, as velas acesas perfumavam  o banheiro, o clima era tranquilo e relaxante totalmente o contrário de como estavam as emoções de Win. O garoto sentado no pequeno banco ali próximo esperava pacientemente como foi ordenado, a cena recente ainda tomava sua mente, o cheiro do sangue e pólvora não havia sumido completamente  de seu olfato, o baque da porta lhe assusta e logo aquele homem surge novamente a sua frente, por educação ele se põem em pé recepcionando o recém chegado, a surpresa de tudo que estava acontecendo não foi nada comparado ao próximo ato do mais velho…O beijo, um beijo faminto atingiu seus lábios, lhe deixando chocado e sem reação — Abra a boca – a ordem foi dada entre seus lábios, com um olhar firme que lhe encarava, com os olhos presos naquele homem ele apenas obedece. A língua invade sua boca, úmida e quase quente demais pra ser suportada, o pequeno garoto não sabia se era pelo ato que em toda sua vida nunca havia sido tão intenso ou se era pelas inúmeras velas e a água da banheira, mas o calor já tomava conta de sua pele, as pernas que já estavam trêmulas pela tensão anterior agora perdia a força por causa do homem diante de si, que já envolvia seu corpo com as grandes e frias mãos, a sensação de alívio contra a pele de Win lhe roubou um gemido, como se isso fosse só o que ele precisasse,  Vachiriwit ergue seu corpo e quase o joga sobre o balcão da pia, as mãos arrancam a camisa branca e apertam a pele clara ao seu alcance, a boca não resiste em entrar em contato com os delicados mamilos rosados que ali foram descoberto, para Win aquilo era novidade, aquela área nunca foi tocada antes, em geral em suas experiência, apenas a parte de baixo de suas roupas era retirada. Ele nem sabia como reagir às sensações que seu corpo estava experimentado naquele momento, o rosto corado pela vergonha e pela excitação fica ainda mais quente quando sem poder evitar ele goza sobre o próprio abdômen atingindo uma parte do rosto do mais velho.

Algumas de BrigthWinOnde histórias criam vida. Descubra agora