O coelho na toca 🐇

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O garoto acorda já com o sol baixo da tarde tocando seu rosto, mas seu corpo ainda parecia muito cansado, o pescoço parecia dolorido e coçava um pouco, levando a mão em direção ao incômodo, seu choque era duplamente assustador. A marca de dentes eram salientes em sua pele, mas a mesma era quase coberta por uma coleira, a fina tira de couro parecia ter algo grudado em si, mas Win não conseguia definir o que, suas mãos eram trêmulas e a boca seca, sentando-se na cama, ele sente uma fisgada nas costas — Precisa de ajuda ? – a boca estava tão seca que o grito saiu mudo dos lábios do menor — Me desculpe não quis te assustar – o homem alto, vestindo um terno escuro e impecável estava parado ao lado da cama segurando um copo de água e um roupão de seda branco — Sou Nani Hirukit, estou aqui pra lhe ajudar no que precisar. Senhor Vachirawit esta em uma reunião mas logo retorna ao seu encontro – Win não sabia como reagir ou o que responder, ele lembrava da noite passada, pelo menos uma parte dela, mas estar ali, nu, com uma coleira no pescoço diante daquele homem, lhe deixava muito envergonhado — Por ordens do senhor Vachirawit, não devo lhe deixar sozinho até que ele retorne, então vou lhe ajudar no banho – abrindo o roupão ele espera o garoto sair da cama, Win se sente constrangido, mas de fato precisava de um banho, e não sabia se podia confiar em somente em seu corpo pra essa tarefa — Humm... O, obrigado – se levantando, ele apoia os pés no chão cambaleando um pouco e sendo amparado pelo homem — Tudo bem ? – Nani perguntou preocupado, ele sabia como Bright podia ser inconsequente quando seus instintos tomavam o controle, o pequeno hibrido estava muito envergonhado pra se pronunciar, então apenas balança a cabeça em afirmação e recebe um belo sorriso do mais velho — Vamos, um bom banho quente vai te ajudar.

...

A noite já havia chegado através da janela por onde agora o pequeno coelho encarava o céu estrelado, o Sr.Hirukit já havia deixado o quanto, prometendo um delicioso jantar pra repor as energia, constrangido por saber que o mais velho sabia o quanto foi exigido de si, ele corou, mas agradeceu, ele de fato nem lembrava a última vez que havia comido algo, por toda confusão do jantar, ele nem havia conseguido provar o Fettuccine ao molho de Cogumelos, o prato mais barato do cardápio e ainda sim, consumiria um mês de salário do seu emprego de meio período, mas por amor, Win se deixou levar, e agora as consequência era bem maiores do que alguns milhões de baths.  A mão  foi inconscientemente até a coleira em seu pescoço, e os pés caminharam lentamente até o espelho ali perto. Seu corpo estava coberto apenas pelo roupão, mas o quarto era aquecido, por tanto o que fez o corpo de Win se arrepiar, foram as marcas por sua pele, hematomas roxos, mordidas, os mamilos inchados, todas essas, eram evidências da noite passada, ao qual por mais assustadora que fosse, também tinha sido a mais prazerosa. A sensação das mãos daquele homem correndo por seu corpo estremeceram sua pele — Podemos comprar outra mais delicada se essa não lhe agrada – a voz que ecoou as suas costas fez o pequeno tropeçar e o mais velho sorrir enquanto se aproxima, acompanhando os passos de Win que se distanciava até bater as panturrilhas da beirada da cama, caindo sentado — Como estava em liberdade por tanto tempo pequeno coelho – os olhos de Brigth eram profundo, avaliando cada mínimo movimento seu, o garoto engole com dificultada quando percebe o volume diante de seus olhos e seu erro foi morder os lábios, entregando os efeitos que aquele homem tinha sobre si — Gosta do que vê pequeno? – a voz rouca pergunta, enquanto as mãos ja abriam o zíper da calça social — Aposto que vai gostar mais se experimentar – a mão grande envolve seus cabelos enquanto o membro duro acaricia sua bochecha. Win não tinha reação pra tal atitude do mais velho, erguendo os olhos assustados em direção ao rosto de Brigth ele vislumbro um sorriso ladino, deixando mais em evidência os traços de raposa astuta daquele homem, um dedo foi precisando contra seus lábios, os separando e tocando a língua úmida e quente, as mãos do garoto apertam o lençol da cama, fugir dali era o certo e exatamente o que seu cérebro gritava 

Algumas de BrigthWinOnde histórias criam vida. Descubra agora