Ela seguiu a vida.
Ela rompeu com ele e fez o que ela mandou que ele fizesse, seguisse em frente.
Ele não podia culpá-la, ele havia sido um imbecil, acreditado em Shion e nas armações dela, e o tempo só provou a ele o quanto aquela mulher era horrível.
E pior, o garoto não tinha culpa de nada, mas dentro de Sasuke havia uma chama mínima de esperança de que ela o havia esperado, porém o garoto era a prova de que não.
" Ele passou a ir no café todas as tardes, para realmente fugir, fugir da rotina agitada do escritório do pai, da ex que não dava sossego, do trânsito caótico, de tantas coisas que ele esquecia quando estava com ela. No começo os dois conversavam sobre tudo, clima, carreira, os pais, o casal de amigos que se casaria, sobre cachorros e tudo e qualquer coisa, era incrível a capacidade de Sakura de conversar sobre qualquer assunto, sabia ser simpática com todos, engraçada e às vezes um pouco mandona, ele nem via a hora passar e acompanhava ela até em casa, só pela conversa agradável.
Numa tarde de sábado, Sakura fechou o café sozinha, Tenten tinha alguns assuntos referentes ao casamento para resolver. Sasuke a fez companhia e como todos os dias ele a acompanhou até em casa. Deixava o carro estacionado próximo ao café e a levava até o apartamento dela, que era ali pertinho, e como todos os dias os dois jogavam conversa fora.
-Então eu tentei cultivar umas orquídeas mas não deu certo elas morreram todas. - ele riu, ela parecia triste ao contar - ei, não é engraçado. Elas morreram.
-Desculpa - ele tentou segurar o riso.
- Imagina se fosse um cachorro ou um gato, ou pior uma criança. - ela colocou as mãos na cabeça, imaginando.
- Mas são diferentes, acho que você daria conta de um cachorro, ou uma tartaruga. - ela se irritou e deu um empurrão de leve nele com o ombro e Sasuke deu outro nela, que quase caiu no chão.
- Aí seu maluco!
- Me desculpa, não era a intenção - disse segurando ela pela mão, mas ela desequilibrou para a frente e logo parou em seus braços, eles acabaram ficando muito perto um do outro, os olhos dele fixos nos lábios rosados, as bochechas dela iam tomando uma coloração avermelhada, que ele achava ainda mais tentadora a beijá-la. E sem resistir ele fez. Os lábios dele tocaram os dela com delicadeza, a língua pedindo passagem e ela cedendo de forma delicada. Era como uma droga viciante, Sasuke se perguntou se ele conseguiria ficar longe daquele beijo. Quando se soltaram um sorriso surgiu nos lábios dela, e ele não resistiu e a beijou de novo, mas agora com mais intensidade, querendo prová-la por mais tempo.
Depois disso, eles não resistiram mais ao que sentiam, a atração, a vontade de serem algo mais um do outro, e os beijos a cada dia eram mais intensos, e logo os beijos que ficavam apenas na portaria do prédio dela começaram a terminar no apartamento. "
Procurou o garoto pela festa, mas não o encontrou, Mahina estava sozinha, emburrada num canto comendo brigadeiros. Deduziu que os dois haviam brigado.
Entrou na cozinha e nada dele, até ouvir barulho de alguém assistindo algo, olhou pela janela basculante e viu o garoto vendo um desenho. Deu a volta e parou encostado na parede.
- Você não é meio velho pra ver desenho ? - adolescentes odiavam ser comparados a crianças.
- É anime, não é para crianças. - Sasuke sorriu, ele lembrava a Sakura mal humorada.
- Por que você tá aqui quando tá rolando uma festa lá dentro.
- Pelo mesmo motivo que você tá aqui cuidando da minha vida - "touché" - a festa tá chata.
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Believer
RandomHideki Haruno tinha um sonho: O de encontrar seu pai e entender porque ele abandonou a mãe e ele consequentemente. Com a ajuda de sua amiga Mahina Hyuuga, ele parte para uma festa na cidade vizinha que iria lhe dar muito mais do que pistas.