Começou a fazer o jantar com Mahina rabugenta sentada na banqueta da cozinha, Neji já tinha sumido, o que ela agradeceu mentalmente. Não queria a presença dele a perturbando enquanto cozinhava e nem hora nenhuma. Ele que fosse conversar com a “amiguinha” ridícula que andava com roupa de academia no mercado.
- Mãe você tá resmungando - Mahina chamou sua atenção, realmente ela estava ofendendo a tal Nancy. Mas não achou que seus pensamentos estivessem saindo por sua boca.
- Pode descascar os legumes para mim ? - Revirando os olhos ela largou o celular e pegou o descascador na primeira gaveta. Começou pelas cenouras e depois as batatas, ignorando o fato de que a mãe continuava resmungando.
- Ah pai, põe uma camisa ! Que falta de respeito. - Ela disse irritada com Neji que apareceu de calça de moletom e sem camisa na cozinha. - Ah eu vou pro meu quarto.
Sem nenhuma cerimônia a garota largou os legumes, pegou o celular e deixou o plano de dona Mebuki agir.
Tenten tentou ignorar seu ex sem camisa ao seu lado, de braços cruzados, o pé apoiado na canela e olhando para ela, mas estava difícil, extremamente difícil, pois a falta da peça de roupa apenas confirmava a suspeita que teve no mercado de que ele estava malhando pesado.
- Só pode ser brincadeira - murmurou sozinha.
- Quer ajuda? - Ele se ofereceu, mas a voz era mais grave que o normal.
- Não precisa - começou a picar as cenouras e batatas deixadas por Mahina.
- Quer beber alguma coisa? - “Eu joguei pedra na cruz, não é possivel.”
- Não Neji. Eu tô bem. - Se irritou com ele. Com a presença dele.
- Tem certeza? ta parecendo meio tensa… - ele se desencostou do balcão, e ela respirou aliviada achando que ele ia sair da cozinha, mas antes que ela terminasse o pensamento as mãos dele estavam nos ombros dela, fazendo-a se arrepiar toda, nunca sentiu tanta raiva de si antes.
- Neji para. - Ela pediu com a voz irritada - Eu to com uma faca na mão.
- Não tem problema - Ele disse no ouvido dela. “ Merda, merda,merda.”
- Neji, não faz isso.
- Isso o que ? - a pergunta baixa e próxima de seu ouvido a deixava em chamas.
- Isso.
- Me diz, eu não sei do que você está falando.
- Você sabe - a frase saiu quase como um gemido, pois era isso que ela queria fazer naquele momento. Ele mordeu o lobulo da orelha, fazendo a mesma soltar um maldito gemido, aquele que ela estava segurando desde o “momento” no mercado. Ele estava nas costas dela e ela sentiu a mão quente subir por suas costas e descer arranhando devagar, a arrepiando, fazendo com que sua cabeça se movesse para trás e ele beijasse o pescoço de leve, dando pequenas mordidas na pele alva.
- Neji para. A Mahina…
- Se eu conheço a nossa filha ela já deve estar vendo série com fones de ouvido.
- Neji, para com isso. - Lambeu a nuca dela, a arrepiando e gemendo, fazendo o homem atrás dela apertar a ereção em sua bunda. Ele queria aquilo tanto quanto ela, mas a diferença era que ela não estava disposta a admitir, não com sua boca… mas sua intimidade implorava por ele.
- Você não quer ? - Ele perguntou mais baixo e mais grave, esfregando o membro nela, que não tinha mais forças para dizer que não.
Sem dizer uma palavra ela apenas afirmou com a cabeça, o que foi um gatilho para que Neji começou a morder a nuca dela de leve, a deixando arrepiada, os gemidos já não eram mais discretos, estavam até mais altos do que ela gostaria, ele a apertou contra a bancada e beijou a nuca dela mais uma vez, antes de virá-la para si e beija-la com avidez, talvez por estar tanto tempo sem ninguém, ou por ainda ter sentimentos por seu ex, aquilo pareceu mais intenso do que nunca, os toque os beijos, os apertos e tudo que eles faziam naquela cozinha pequena.
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Believer
AcakHideki Haruno tinha um sonho: O de encontrar seu pai e entender porque ele abandonou a mãe e ele consequentemente. Com a ajuda de sua amiga Mahina Hyuuga, ele parte para uma festa na cidade vizinha que iria lhe dar muito mais do que pistas.