ANTES
Base Secreta Americana – Europa, 1942.
Somewhere, over the rainbow, way up high,There's a land that I heard of once in a lullaby.
Somewhere, over the rainbow, skies are blue,
And the dreams that you dare to dream really
do come true
Someday I'll wish upon a star
And wake up where the clouds are far behind me.
Where troubles melt like lemon drops,
Away above the chimney tops,
That's where you'll find me.
Somewhere, over the rainbow, bluebirds fly.
Birds fly over the rainbow,
Why then -- oh, why can't I?
If happy little bluebirds fly
Beyond the rainbow
Why, oh, why can't I?
A música de tocava na pequena vitrola portátil que tanto Hannah amava, aquela peça tão especial havia sido um presente de seu pai, Abraham, a única lembrança que de fato sobrou de uma época onde as coisas podiam ser difíceis, mas não havia tantos problemas e principalmente medos como agora. Eles haviam deixado a Alemanha em um momento onde as coisas estavam ruins para todos, não apenas para os judeus, mas para pessoas diferentes, pessoas que estavam surgindo por todo o país, sua mãe costumava dizer que eram anjos de Deus, mas ela sabia que devia ter uma explicação cientifica, seu pai os chamava de mutantes.
Ela olhou no espeço a face pálida, sem muitos atrativos, o que não era de seu costume, adorava batons vermelhos inspirados nos símbolos sexuais da época, as famosas pin up, também era apaixonada por moda, roupas que valorizavam os corpos femininos e não apenas os transformassem em bonecas de pano, no entanto, era complicado usar isso em uma base militar repleta de homens desconhecidos, apenas Peggy Carter era corajosa o suficiente para enfrenta-los de igual para igual, Hannah ainda não havia aprendido esse segredo, mas naquele momento ela resolveu ir até sua pequena bolsa de acessórios e reformular a maquiagem, estava cansada de ficar escondida naquela barraca enquanto a guerra consumia as vidas do lado de fora. Era hora de ser ousada.
Um barulho lhe chamou a atenção, do lado de fora da barraca onde estava homens pareciam comemorar a primeira grande vitória do então conhecido Capitão América, ela pessoalmente, não gostava muito desse nome, a idéia de seu pai não era exaltar uma nação, e sim, criar um símbolo para todo o mundo, mas seu pai estava morto, e Steve Rogers era o patriota mais devotado que já havia conhecido, para ela, Rogers era apenas mais uma missão, estava ali representando o nome de seu pai e garantindo que sua família levasse os créditos pelo invento do cientista, não iria deixar que Howard Stark roubasse aquela criação, nem o governo. Howard era conhecido por suas conquistas, um homem charmoso e inteligente com uma herança fora do normal, os Starks eram cheios de influencia e Howard podia conseguir qualquer mulher que desejasse, por isso era extremamente importante que ela mante-se a distancia para que suas negociações fossem apenas profissionais.
—Senhorita Erskine, todos os presentes foram convidados para comemorar o retorno dos homens que Rogers salvou, talvez queira comemorar conosco já que é uma convidada de Howard. – Disse o Coronel Chester Phillips com um sorriso que fez apenas Hannah apertar os lábios em sinal de desgosto.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Stuck in his Past
أدب الهواةHannah G. Erskine era uma jovem de 20 anos, fruto do amor entre um cientista alemão e uma judia em plena década de 30 quando a Grande Depressão atingia a economia Americana. Seu pai Abraham Erskine naquela época procurou os E.U.A. para lutar contra...