Fazia alguns meses que o almoço com os Murasakibara tinha acontecido. Kagami e Atsushi estavam mais íntimos que nunca. Com o gigante dormindo na casa do ruivo em alguns dias. Ou se reunindo na casa do arroxeado e passando o fim de semana.
Kuroko estava muito feliz pelo seu amigo e luz. Afinal, o ruivo tinha todo o direito de ter aquela felicidade. Akashi concordava, estava orgulhoso de seu gigante.
Tanto que estavam prontos para convida-los para a viagem de férias de verão na praia.
- Vai convida-los esse fim de semana? - Kuroko perguntou enquanto arrumava suas roupas.
- Tenho em mente que eles irão adorar a proposta. - O ruivo falava em frente ao espelho do quarto.
- Akashi-kun. Você não vai aprontar nada, vai? - O azulado, encarou de forma temerosa seu amado namorado.
- Não se preocupe. - O sorriso do ruivo, não o acalmou ao todo. Mas decidiu relaxar e não esquentar a cabeça.
- Só, não me deixe no escuro. - Pediu olhando para o namorado.
- Eu nunca deixaria, Tetsuya. - Akashi se aproximou do azulado que parou de arrumar suas roupas.
Ambos tinham um relacionamento forte e com a rotina mais simples possível. Como um casal de muito tempo junto. O ruivo trabalhava na empresa da família, resolvia assuntos externos e era um ótimo companheiro que sempre agradava Kuroko com algum mimo e carinho. E Tetsuya era o jovem que estudava e trabalhava meio turno para poder ter suas próprias economias, com total apoio de Akashi. Dando amor e atenção para seu ruivo. Eram uma dupla perfeita.
Akashi se abaixou na frente do namorado, tocando seu rosto e descendo pelo pescoço. Aproximando devagar seu rosto, tocando lábios com lábios. Beijando com carinho aquela boca doce e maravilhosa.
- Fique tranquilo, ok? - Sussurrou como um segredo
- Confio em você. - O azulado sorriu pequeno.
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.Depois daquele dia, Momoi Satsuki se tornou o que chamavam de menina grude. A rosada ficou muito preocupada com o estado de Aomine, o encontrou em uma situação horrível. Parecia que estava em estado de zumbi. Ele sussurrava coisas estranhas. Mas principalmente, chamava por Kagami.
A rosada ficou triste, mas a mãe de Aomine o internou para que ele fosse se tratar, cuidar daquele vício em sexo, bebidas e até mesmo as drogas. Quando reviraram as coisas da casa, do quarto do moreno, encontraram algumas drogas de intuito alucinógenos e calmaria. Isso explicava o fato de Aomine estar apagado no colchão da cama.
Aomine estava magro, com a cor do corpo apagada e meio acinzentada, lábios secos e cabelos ressecados. Keiko soube que durante os primeiros dias, Aomine nao abriu os olhos no hospital.
E somente agora, depois de três meses, ele finalmente falava normalmente, a seu modo claro, comia as refeições direitinho e fazia os exercícios. Momoi o visitava sempre que possivel. Levando as noticias dos amigos, obviamente evitando o assunto Kagami. Mas Aomine sempre perguntava. A principal pergunta, era se o ruivo estava feliz.
- Aomine, como você está? - A rosada perguntou depois de chegar e se sentar com o moreno na sala de visitas.
- Estou melhor. Estão aumentando meus exercícios. - Aomine falava com a voz arrastada e meio distante.
Aomine passou as primeiras semanas isolado, apenas Keiko, um psicólogo, o psiquiatra e a enfermeira podiam o visitar. Ele alucinava de que estava com Kagami, chorava a noite até dormir e sonhava com o ruivo.
As sessões com os médicos, eram o mais calmas possíveis, para entender o rapaz e ajuda-lo com os vícios e sua obsessão pelo rapaz ruivo.
Depois de um mês, Aomine começou exercícios, os primeiros eram a leitura e escrita. Sempre que lia um livro e algumas frases ou partes do livro lhe chamavam atenção ou lembravam Kagami, ele deveria escrever uma carta ou expressar seus sentimentos. Depois começou a treinar seu corpo. Fazendo caminhadas pelo pátio do hospital e observar a paisagem. Até agora, nao entendia bem o que era para fazer, com o tempo eles mudavam os exercícios para que Aomine pudesse entender a si mesmo.
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Loving is Hard
RandomKagami Taiga, estava muito ansioso para ter o encontro mais incrível do mundo. Mas, sua alegria cai por água abaixo quando leva um pé na bunda, na hora que seu namorado chega. Desolado, o mesmo afoga as mágoas em uma cafeteria. Lá, encontra a pessoa...