.begônia

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Olá, Bem-vindos à mais um capítulo de Blueprint!

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Olá, Bem-vindos à mais um capítulo de Blueprint!

Antes de tudo, eu gostaria de agradeçer aos favoritos e comentários do capítulo passa, vocês são incríveis! Estobu muito feliz com isso. Obrigada também ao pessoal do grupo Fanficando, amo todos vocês, obrigada aos que estão aqui.

Boa leitura!

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Após ter conseguido sair daquela casa — sem ser visto pelo outro homem que havia sumido sei lá para onde —, eu percebi três coisas importantes sobre aquele sonho: 1. Estou mesmo na Coreia, pois tudo à minha volta estava escrito em coreano durante o caminho 2. Eu entendo coreano! E 3. Eu sinto cheiros específicos demais para serem apenas perfumes no ar, além do fato de que aquele perfume de morangos silvestres, que eu senti na casa, está perseguindo meu nariz mesmo longe dela.

E esse cheiro doce me lembra muito o moço que eu nem sei o nome.

Andando mais um pouco pelas redondezas, um lugar específico me chamou a atenção porque pareceu acolhedor e conhecido, mas assim que eu entrei, o arrependimento foi instantâneo: era uma cafeteria e eu odiava café, então o que está me fazendo tão bem nesse lugar?

— Bang Chan-ssi! Há quanto tempo. — Fui recebido com um sorriso pela atendente por trás do balcão. — Voltou para tomar o mesmo cafezinho de sempre ou pretende experimentar algo novo dessa vez?

— O de sempre — eu disse por ser a frase mais fácil de falar naquele momento, pois esta moça é carismática demais para que eu vire para ela e grite “não quero nada, eu odeio café, não sei porque eu entrei aqui!”. Independente do que fosse, deveria valer o dinheiro que eu achei no chão e peguei, na intenção de pagar uma passagem ou sei lá, e talvez fosse me distrair por um tempo.

Realmente era café, um grande e gordo copo cheio do mais puro latte gelado, com o adicional de uma torta de limão bonitinha. Se arrependimento matasse, como diz o ditado, eu estaria caído agora nesse chão, não por remorso pelo pedido, mas sim por nunca ter me atrevido a beber aquela maravilha em forma líquida novamente. Lembro-me perfeitamente de todas às vezes em que bebi, pois, mesmo que fossem sabores diferentes, todos eram amargos como beijar um milhão de ferrões de abelha, eu ficava enjoado só de sentir o cheiro.

Fui obrigado a pedir mais três lattes e não aceito julgamentos, viu.

O fato do café estar parecendo tão bom ao meu paladar agora, me trouxe uma segunda convicção importante: eu estava fora do meu corpo — do contrário, eu já teria passado mal — e no corpo desse tal de Bang Chan aí que todos falam, embora ainda tivesse a minha consciência. Talvez funcione que nem aquele filme “De Repente 30”, no entanto, ao invés de eu ter acordado mais velho, eu acordei no corpo de outra pessoa. Que sonho mais estranho esse!

blueprint ; hyunchanOnde histórias criam vida. Descubra agora