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Olá! Sejam bem-vindos à mais um capítulo de Blueprint!

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Olá! Sejam bem-vindos à mais um capítulo de Blueprint!

Obrigada pelos favoritos e comentários do capítulo passado, amo vocês. Hoje finalmente vamos saber quem são os filhinhos que o Chris ganhou de presente, além de outra pessoa que também é muito especial para ele

Boa leitura!

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Se eu achei que o dia anterior foi estranho, o dia de hoje conseguiu ser pior.

Para começar, eu dormi muito, coisa que eu achava impossível de acontecer dentro de um sonho. Quando eu acordei todo dolorido naquele sofá pequeno da sala, o sol já estava bem quente lá fora e eu pensei que era umas 10 da manhã, mas o relógio digital do microondas me mostrou que já era 3 da tarde! Eu passei o dia inteiro apagado e aquele cara nem pra me acordar, ein?

Aliás, esqueci de falar que ainda estou na casa com aroma de morangos silvestres, mas hoje ele estava mais para morangos murchos (não que eu já tenha sentido o cheiro de algum) e eu ainda estava com um sentimento de tristeza no peito.

Em segundo lugar, foi esquisito olhar no armário e na geladeira e não encontrar nada que eu conhecesse ou que parecesse pronto para ser consumido, além de um pacote de salgadinho em forma de lula. Sempre fui um desastre na cozinha, nunca soube fazer uma batata sem que ela passasse do ponto, então eu não estava muito a fim de destruir a cozinha daquele cara tentando cozinhar algum dos pratos prontos da geladeira, ele já parecia estar bem puto comigo. Minha barriga roncando ia ter que se contentar com um salgadinho.

Em terceiro lugar, mas não menos importante para complementar aquele dia de bizarrices, eu ouvi uma frase que eu nunca imaginei ouvir em todos os meus singelos trinta e dois anos de vida:

- PAPAI! - dito em alto e bom som, seguido de um garotinho que se agarrou às minhas pernas no meio da sala e quase me fez cair quando virei para vê-lo. Ele olhou para cima e tudo que eu pude enxergar foram dois grandes olhos castanhos brilhando em minha direção como o céu estrelado. Ninguém nunca tinha me olhado com tanto amor quanto aquela criança. - Que saudade, papai. Também sentiu saudade de Jisung?

Jisung? Sério que nome daquela criança tão fofa é o mesmo daquele coreano safado que se dizia meu amigo e que me fez beber até cair há dois dias?

- Sim, eu senti muita saudade do Jisung. - Eu não gosto muito de mentir, mas deixar aquela criança triste estava fora de cogitação. Mesmo que eu não o enxergasse como filho, ele me via como pai, então é isso que eu tenho que ser.

- Papai. - Ouvir aquilo pela segunda vez ainda me deu arrepios, porque desta vez o chamado veio de dois meninos mais velhos que Jisung e que eram gêmeos. Eles fizeram uma pequena reverência e seus olhares não pareciam tão amorosos quanto o de Jisung, pelo contrário, acho que eles não gostavam muito do pai.

blueprint ; hyunchanOnde histórias criam vida. Descubra agora