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🖇 | Lembrando que estou recomeçando essa história pela minha adaptação com outro casal. Se eu errar algum nome, me avisem <3

 Se eu errar algum nome, me avisem <3

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Lili Reinhart

Eu normalmente gostava das conferências que fazia em universidades, mas quando elas se repetiam muitas vezes acabavam se tornando monótonas. Eu respondia as mesmas perguntas quase sempre e estava cheia disso. Neste dia em específico, eu estava ansiosa para ir para casa e dormir para que o dia seguinte chegasse logo. Finalmente consegui me envolver no caso de Cole Sprouse, um serial killer que tanto chamou a minha atenção desde que seus crimes começaram a aparecer na mídia.

Seus assassinatos passaram a ficar famosos há cerca de quatro anos atrás, mas ele afirma para a mídia que começou bem antes disso, porém não revelou nenhuma vítima anterior para não acrescentar em sua pena, que já estava prevista para ser das piores. Os federais demoraram muito para poder encontrá-lo, pois Cole era inteligente, sabia como esconder bem os seus rastros, mesmo que seus assassinatos fossem tão violentos.

Suas vítimas eram sempre homens, a maioria com antecedentes criminais envolvendo abuso sexual ou físico contra mulheres. Chamavam Cole de "Ceifador", um justiceiro que estava apenas dando para aqueles caras o que a sociedade achava ser correto. Devido à sua escolha de vítimas, o juiz estava cogitando não aplicar a pena de morte, mas isso dependeria da análise psiquiátrica. Se eu confirmasse a sua psicopatia, seria corredor da morte na certa. Eu tinha a vida do Ceifador nas minhas mãos.

— Doutora Reinhart, acha que psicopatas são capazes de amar? — um dos estudantes que assistia à conferência perguntou.

— Existem diferentes graus de psicopatia. É claro que a dificuldade em sentir afeto é um grande fator, mas não é impossível que um psicopata desenvolva amor por outra pessoa, entretanto isso seria uma reação rara e limitada. E, claro, a maneira de demonstrar esse afeto pode não ser muito aceitável. Na maioria das vezes o amor vira obsessão e a obsessão pode se tornar raiva.

— Todo serial killer é um psicopata? — outra pessoa perguntou.

— Não. Nem todo serial killer é um psicopata e nem todo psicopata é um serial killer. Pessoas normais também podem cometer uma série de assassinatos por outros motivos que vão além de um transtorno de personalidade. E devemos desmistificar a ideia de que todos os psicopatas acabam assassinando alguém em algum momento. Assassinato não é um traço do transtorno, é consequência.

— A doutora conhece algum psicopata inofensivo?

— Nenhum deles é inofensivo. Se não te machucarem fisicamente, vão te manipular, te humilhar, te fazer sentir um nada só por diversão ou simplesmente por não se importarem. A principal característica é a falta de empatia. Um chefe que demite um funcionário sem nem piscar, um juiz que aprova a expulsão de famílias carentes de suas casas sem se sentir culpado, um político que rouba dinheiro de um hospital público e ri ao pensar que pessoas irão morrer por isso... Uma pessoa mentalmente sã que sente empatia no mínimo se sentiria mal com essas coisas.

Reaper ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora