POV EMMA
Apaixonar-se é um fato biológico que não podemos controlar de todo. Liberamos substâncias em nosso cérebro que fazem com que nos comportemos de maneira especial, dedicando muita de nossa energia e tempo em pensar na pessoa por quem nos apaixonamos. Mas o que acontece no cérebro de uma pessoa apaixonada? Primeiro, libera-se uma maior quantidade de dopamina, que causa um estímulo favorável. Quanto maior o estímulo, maior a liberação subsequente desta substância, e assim ficamos presos em um círculo vicioso e viciante. Se formos correspondidos segundo nossa perspectiva, dá-lhe mais dopamina. É por isso que dizem que quando a paixão é correspondida, a gente se sente literalmente nas nuvens por viver momentos tão sublimes.
- Passei as últimas 24h sem conseguir tirar você da minha cabeça nem por um momento. Ainda bem que tudo tinha ficado acertado no dia anterior, caso contrário, seriam horas de reunião jogados fora. Sorri lembrando de como não prestei atenção em nada do que havia sido dito.
- Eu deveria te dar uma bronca por isso, mas vou reconsiderar só porque a informação me deixou muito satisfeita. Regina estava sentada do outro lado da mesa, com os pés no meu colo depois de saborearmos o jantar.
- Tirar minha concentração te deixa satisfeita? Franzi o cenho e cruzei os braços. Ela riu maliciosa e deslizou os dedos dos pés pelo meu abdômen.
- Estou adorando descobrir o que posso fazer a você. Peguei sua perna, levando o dedão até a boca e mordendo de leve. - Para!!! Isso faz cócegas. Se encolheu toda. - Vai me manter em cativeiro a noite toda? Brincou.
- Serei uma boa carcereira se assim quiser. Ela se levantou e sentou no meu colo com uma perna de cada lado.
- Vai ser uma tarefa muito árdua suportar isso. Mordeu meu lábio inferior. - Terá que valer muito a pena...
- Também estou adorando conhecer essa versão má de Regina Mills. Me deixa excitada. De repente ela se levantou e se afastou, me deixando intrigada. - O que foi?
- Preciso aprender a ser mais resistente a você porque senão vamos acabar transando o tempo todo.
- Não acho uma ideia ruim. Ela riu.
- Definitivamente não é uma ideia ruim, mas a gente precisa se conhecer, Emma. Levantei e fui em sua direção.
- Você me conhece muito bem.
- Não conheço, não. Moveu o indicador de um jeito simples, mas muito atraente. - Pode ir desmanchando essa cara de lobo mal. Disse com as mãos nos meus ombros e parando meu avançar sobre ela. - Pelo menos por enquanto. Selou nossos lábios de leve. - Eu quero transar com você. Quero muito, mas tem outras coisas que são importantes para mim também. Você entende? Falou de um jeito doce. Puxei seu corpo de volta à cadeira.
- Wikipedia Emma Swan a sua disposição.
- Me conta alguma coisa que eu não saiba.
- Bem, sou médica e adoro leite com baunilha. Além disso, sou ótima contadora de piadas. Ela riu.
- Essa é uma mentira deslavada. Você é péssima contando piada, especialmente porque não consegue parar de rir.
- Está vendo? Você me conhece sim. Franziu o cenho. - Pergunta o que realmente quer saber.
- Como conheceu a Ashley? Bufei levando a cabeça para trás. - Nem vem, foi você mesma quem sugeriu isso…
- Eu tinha 26 anos quando ela veio trabalhar no hospital. A princípio não tinha nada demais, porém acabamos nos aproximando em virtude dos eventos relacionados ao hospital. Fiquei encantada e acabei me apaixonando. Tivemos um lance legal por algum tempo e isso me incentivou a querer algo mais sério. Só que minha ideia não foi bem aceita. Tentei insistir no que já estávamos vivendo, mas, sei lá, as coisas foram perdendo o sentido. A oportunidade de estudar fora veio e vi ali uma chance de começar de novo.
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Amor a segunda vista
RomanceAté onde você é capaz de segurar um coração virado de ponta a cabeça por alguém que te olha nos olhos e enxerga sua alma? Onde fica a linha que divide a amizade e o amor? Regina Mills vai ter que desvendar esses mistérios quando se vê completamente...