Luna é vendida pelo pai para um mafioso, por sua filha ser infantilista. mas o detalhe, é que vinnie hacker Capo da máfia russa, não sabe desse detalhe.
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Pov.luna
- MAIS QUE MERDA, PARE DE CHORAR GAROTA NOJENTA - me encolho no banco de trás do carro ao ouvir papai gritar comigo.
- Pu... pu favor pa...papai... eu não quero ir - sussurro soluçando de tanto chorar.
Ele não responde.
Eu tô com tanto medo. Papai não gosta da luna por ser infantilista e poduzir leite, mas eu não tenho culpa.
Por esse motivo ele me vendeu para o capo da máfia russa, e está me levando agora para lá, eu me sinto tão triste. Eu tenho muito medo que o Capo me fassa mal, mas mal do que eu já passo.
Percebo que o carro está parando de se mover, então o papai começa a falar.
- Escuta aqui garota, enxugue esse rosto e haja como uma pessoa normal se não vou te arrebentar - me encolho mais ainda no banco abaixando a cabeça - ENTENDEU? - grita me assustando.
- Si...si..sim pa..papai - gaguejo.
- Então enxugue esse rosto agora e haja como uma pessoa normal, eu já te falei, ele não pode saber de nada, até que eu esteja bem longe daqui - fala e volta a dirigir.
Enxugo o rosto e encosto minha cabecinha na janela e fico olhando as pessoas lá fora.
Observo as crianças com seus papais e mamães brincando e sinto muita tristeza.
Eu nunca fui em um parquinho, nem a escola. Sempre tive professores particulares, porque meu pai não queria que as pessoas descobrissem que sou infantilista.
Mamãe morreu no meu parto, e desde então papai sempre me culpa por isso, ele me machuca muito, me bate e me deixa sem comida toda vez que ele acha que faço algo de errado, mas apesar de tudo ele é minha família, a única pessoa que eu tenho até agora.
Eu tenho muita vontade de chupar chupeta e mamar na mamadeira, mas papai não deixa.
- Chegamos, faz exatamente como eu falei - fala me olhando pelo espelho do carro. - Isso não pode dar errado, entendeu?
- Sim papai - falo baixinho e triste.
Vou ter que agir como uma pessoa "normal", como o papai falou, também só falar quando me perguntarem.
Ele desce do carro e abre a porta para mim, saio do carro com a cabeça baixa e as mãozinhas juntas na frente do copo.
Olho a minha frente e vejo um enorme prédio, passamos pela porta de entrada e vamos em direção a entrada. Papai fala com a moça que fica no balcão e saimos com um cartão de visitas presas em nossas blusas.
Um homem grandão nós leva até uma grande porta que abre e tem um espelho gigante, a caixa se mexe e fico asustada.
Ela para e papai me puxa para fora.
- Por aqui senhor - fala o homem nos levando até uma porta, ele bate na porta e ouço uma voz falar entre, e logo o homem grandão abre a porta, vejo uma mulher linda sentada atrás de uma mesa de vido.
- Olá, me chamo maria - fala a mulher se levantando e vindo falar com o papai - Você deve ser a luna, certo? - me pegunta e olho para o papai e ele balança a cabeça discretamente em positivo para a responder.
- Sim - falo tímida com os ombros encolhidos.
- Bom senhor Davis, peço perdão pelo meu irmão não estar aqui nesse momento,
mas ele teve uma urgência e teve que ir correndo a resolver, mas ele me mandou resolver a papelada em nome dele com o senhor - fala indo em direção a mesa pegando um papel e caneta e entrega ao papai que escreve.
- Assine aqui luna - fala papai com uma voz carinhosa, mas é tudo fingimento, ele nunca falou assim comigo - Seu nome querida.
Vou para frente da mesa e escrevo o meu nome no papel, não tenho escolha, se eu não tivesse o assinado papai ficaria muito bravo comigo e iria me castigar.
- Tudo certo - fala a senhora maria - O vinnie já assinou, só faltava a assinatura de vocês dois mesmo - guarda o papel em uma pasta vermelha e entrega para o homem grandão que sai da sala logo em seguida. - Aqui está o dinheiro como o combinado, vou deixar vocês dois a sós para se despedirem e daqui a pouco volto para levar a luna - sai da sala deixando eu e papai sozinhos.
Papai se vira de frente para mim e agarra o meu braço o apetando forte.
- Escuta aqui, não fale nada a ninguém sobre essa sua doença está me entendendo?
- Sim papai - falo baixinho com medo.
- Acho bom mesmo, já era hora de me livrar de você, não te suporto - fala me olhando com desprezo e sinto meu coraçãozinho doendo de tristeza.
Não falo mais nada e papai sai da sala me deixando sozinha sentada em uma cadeira em frente a mesa.
Depois de algum tempo mais ou menos escuto a porta se abrir e passar por ela a senhora Maria.
- Está pronta para conhecer sua nova casa luna? - me pegunta se aproximando com um sorriso gentil, mas não sei se devo confiar nela.
- O meu papai já foi embora? - pergunto temerosa.
- Já foi sim, mas sabe vamos deixar isso pra lá, vem vamos, vou te levar para conhecer sua nova casa - levanto e vou atrás dela para fora da sala.