Luna é vendida pelo pai para um mafioso, por sua filha ser infantilista. mas o detalhe, é que vinnie hacker Capo da máfia russa, não sabe desse detalhe.
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Pov.luna
No dia seguinte acordo meio zonza cochando meus olhinhos me levanto da cama e vou em direção a porta do quarto a abro olhando para os lados e vejo que o corredor gigantesco está vazio, saio do quarto e sigo andando para a direita.
Ando mais um pouco e acabo achando a escada que desce para o primeiro andar, quando estou na metade da escada ouço vozes, a primeira logo identifico como a do Vinnie, que conversou ontem comigo, e a outra voz parece ser de uma criança.
Já no final da escada vejo que realmente é uma criança, uma menina, ela parece ter 2 ou 3 anos.
Sinto cheiro de chocolate quente e logo ouço minha barriguinha roncar chamando a atenção do Vinnie que agora está me olhando com um olhar que não sei descrever como é, abaixo minha cabeça e encolho os ombros quando vejo ele se levantando do sofá em que estava sentado conversando com a menininha.
- Bom dia luna, dormiu bem? - me surpreendo com a sua pergunta, ninguém nunca ligou para mim.
- Sim...- falo baixinho levantando um pouco a minha cabeça, sinto muita vontade de o pedir colo, mas tenho medo dele ficar com raiva e me bater, então dou dois passos para trás me afastando um pouco dele.
- Titio... quem é ela? - pergunta a menininha.
Vejo o homem a pegando no colo e sinto vontade de chorar por ele ter a pegado no colo em vez de mim, mas engulo o choro com muita dificuldade.
- luna, quero te apresentar a Sofia minha sobrinha, e Sofia essa é a luna ela agora mora na casa do titio - a olho e vejo uma linda chupeta na sua boca, meus olhos brilham.
E eu acho que o vinnie percebe, porque ele me olha com um olhar curioso.
- Oi lu, você é muito bonita! - olho para Sofia que desce do colo do Vinnie e vem em minha direção.
- Obrigada...você é muito bonita também! - sorrio para ela.
Novamente sinto cheiro de chocolate e minha barriguinha volta a roncar me deixando com as bochechas coradas de vergonha.
- Acho que tem alguém com fome aqui! - fala o vinnie divertido e acabo dando uma risadinha baixa o olhando. Ele é tão lindo...
- Bom dia luna, que bom que já acordou o café da manhã já está pronto, venham - fala a senhora maria quando nós ver na sala.
Espero o vinnie e a menininha Sofia irem na frente e os sigo para onde parece ser uma sala de jantar.
Espero todos eles se sentarem e por fim me sento, quando eu morava com o papai e íamos fazer as refeições eu sempre tinha que o esperar se servir primeiro ― isso quando ele me deixava comer ―. Talvez aqui eu tenha que fazer a mesma coisa. Não sei...
- Fique a vontade luna, pegue o que quiser - fala o vinnie me olhando com carinho e chego a cogitar a ideia de estar vendo coisas a onde não tem, mas só assinto.
Tenho vontade de tomar meu leitinho quente na minha mamadeira, que as vezes a dona Marta , a cozinheira lá de casa me dava escondido do papai. O que acabou dando errado, porque ele descobriu e a demitiu e claro que sobrou para mim, que fiquei dias sem comer sendo espancada por ele.
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Pov.vinnie
Percebi que quando estávamos na sala perto das escadas, luna olhava para a chupeta de Sofia com os olhos brilhando.
Essa noite não dormi direito, procurando saber mais sobre infantilismo. Não me surpreendi com as coisas que vi, já que o chefe de segurança da máfia tem uma filha com infantilismo, mas nunca procurei saber mais profundamente. Mas a luna me despertou umas coisas diferentes que nunca sentir por mulher nenhuma, ela me faz querer protegê-la de tudo e de todos, me faz querer abraça-la cada vez que a vejo chorar e se encolher com medo, quero cuidar dela. Não me julguem, luna pode ter infantilismo mas é uma mulher, uma mulher como todas as outras, que tem sentimentos, desejos, então não me sinto um pedófilo, por que luna é uma adulta que tem um transtorno.
Nesse momento estamos todos sentados na mesa com o café da manhã servido, e reparo que luna ainda não começou a se servir, e aí me lembro, que pelo que li ontem pesquisando mais a fundo sobre infantilismo, e vi que pessoas com infantilismo gostam de tomar mamadeira e chupar chupetas, e aí que me cai a ficha, por isso que luna olhava para a chupeta de Sofia com os olhinhos brilhando.
Me levanto da cadeira atraindo os olhares das meninas e vou até a cozinha, lá encontro Juliana, cozinheira da família hacker a mais de 40 anos, a consideramos da família.
Peço a ela para que esquente um leite e colocasse em uma mamadeira de Sofia e que quando estivesse pronto que era para me entregar em meu quarto.
Volto para a sala de jantar.
- luna, pode me acompanhar até o quarto por favor? - ela assente meio tímida e posso dizer que até com medo.
Ando na frente e ela me acompanha. Chegamos no quarto e abro a porta dando passagem para que ela entrasse primeiro.
- Eu fiz algo de errado - pergunta temerosa.
Antes que eu a responda, ouço baterem na porta. A abro vendo Juliana com a mamadeira, a agradeço e ela me dá um sorriso carinhoso, fecho a porta e me viro ficando de frente com luna, que ao perceber a mamadeira em minha mão vejo seus olhinhos brilharem e me sinto com uma vontade enorme de abraça-la e não soltar nunca mais.
- Venha - pego sua mão com carinho e caminho até a cama me sentando e a puxando com delicadeza ― para não assusta-lá ― para que se deite em meu calo.
Assim que ela deita em meu colo
- Venha - pego sua mão com carinho e caminho até a cama me sentando e a puxando com delicadeza ― para não assusta-lá ― para que se deite em meu calo.
Assim que ela deita em meu colo posiciono o bico da mamadeira em sua boca que a mesma abre e começa a sugar forte e desesperada.
- Calma bebê, beba devagar para não se engasgar - falo sorrindo com carinho e logo me desespero quando vejo ela começar a chorar. -Ei, ei meu bebê não precisa chorar, daqui para frente eu irei cuidar de você, a farei feliz, seu pai não vai mais machuca-la, tá bom pequena? - assente com a cabeça começando a sugar o leite da mamadeira com mais calma me olhando com carinho.
