A Irmã De Sirius Black

Sem Sono

(JURO SOLENEMENTE NÃO FAZER NADA DE BOM)
Quando tem essa introdução vocês já sabem do que se trata, né?
Então TEJAM AVISADOS!!!!!

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[Lyra/Presente On]

Xxx: -O que aconteceu depois, mamãe?

-Eh...

[Lyra/Passado On]

Tive que ficar um curto período de tempo no quarto antes de criar coragem de ir para o jantar.

E enquanto ocorria a refeição, eu não tive coragem de olhar pra Barty, sabia que se olhasse iria acabar corando ou coisa parecida. Então passei o jantar inteiro com a cabeça baixa e fui uma das primeiras a sair da sala e ir para o quarto.

Tomei um belo banho evitando pensar em qualquer coisa, muita coisa aconteceu em apenas algumas horas e se parasse pra pensar iria acabar com a cabeça explodindo.

Saindo do banheiro, estalei os dedos e uma camisa de Rég e um shortinho menor que ela apareceram em meu corpo. Podia ficar a vontade porque sabia que ninguém iria aparecer durante essa noite, Rég havia sido mandado para uma missão urgente de última hora e saiu antes mesmo do jantar terminar.

Me joguei na cama olhando o teto como se fosse a coisa mais interessante do mundo inteiro ainda evitando pensar em qualquer coisa.

E nisso passaram horas... E nada de sentir sono ou coisa parecida... Havia tido um dia e tanto e mesmo assim não me sentia cansada, ou com sono.

Então decidi pegar a varinha para convocar uma poção calmante, mas nesse exato momento alguém bateu na porta. Quem seria a essa hora?

Caminhei até a mesma devagar, tinha a varinha em mãos só pra garantir... Destranquei a porta e abri só alguns centímetros para ver quem era... Barty... Merlin... E Agora?

Bom... Já havia começado a abrir a porta, ele percebeu então não tinha volta.

Abri a porta completamente e o olhei.

Barty: -Hey... Te acordei? – Claro que ele faria essa pergunta...

-Não... Não preguei os olhos pra falar a verdade.

Barty: -Sem sono? – Apenas assenti. Ele disfarçou.

-Quer entrar? – Que droga...

Barty: -Eh... Claro...

Dei espaço para que ele pudesse passar, conferi se não havia ninguém no corredor e tornei a fechar e trancar a porta. Virei para olhar Barty, ele parecia meio perdido me observando.

Corei na hora e baixei a cabeça.

Barty: -Ah... Desculpa...

-Por que veio a essa hora? – Questionei sem olha-lo.

Barty: -Queria perguntar por que saiu daquela forma e me evitou no jantar. – Ah não...

-D-desculpa por isso... E-eu estava meio... Confusa... Imagine-se no meu lugar, ouvir tudo aquilo que ouvi, sentir ódio de você e de uma hora pra outra você decide pedir desculpas e se declarar... – Ergui a cabeça para olha-lo. -Não é coisa que acontece todo dia.

Barty: -Ódio? – Ergueu a sobrancelha. -Você me odeia?

-Sim, eu te odeio.

Ele sorriu ladino, se aproximou e me beijou brevemente.