A phoenix prateada

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(LUMUS)

Tomei um banho de água fria para acalmar e quando sai do banheiro os meninos entraram no quarto.

Vincent: -Mamãe! – Correu para me dar um abraço.

-Oi, meu amor. – O peguei nos braços e lhe dei um beijo.

Ethan: -Mamãe, o que aconteceu com o papai? – Observou.

-Eh...

Ethan: -Não minta, por favor. – Engoli um seco.

-Tivemos um problema em Hogwarts, filho. Só isso. – Fui sentar na cama.

Vincent: -Mamãe, posso abraçar o papai? – Sorri pequeno.

-Claro que pode, mas com cuidado.

Ele engatinhou até Barty, deu um beijo em seu bochecha e o abraçou.

Barty não estava tão adormecido, pois colocou a mão nos cabelos do pequeno e o acolheu. Sorri minimamente com essa fofa cena.

Ethan: -A senhora está bem? – Olhei para ele.

-Claro que estou. – Trouxe ele para o meu colo. -Por que não estaria?

Ethan: -Parece cansada. – Às vezes eu tinha a impressão que ele lia meus pensamentos...

-Estou um pouquinho. – Passei a mão em seus cabelos, que ele decididamente estava deixando crescer.

Ethan: -Posso colocar Leo pra dormir? – Sorri com isso.

-Não que você ainda tenha tamanho para colocar ele para dormir, mas obrigada pela oferta, meu bem.

Ethan: -Posso ajudar então? – Olhei para Leo, ele parecia já estar dormindo.

-Acho que não precisa. Ele já capotou.

Ethan: -Vou para o meu quarto então. A senhora me chama se precisar?

-Claro. – Respondi com um sorriso. -Durma bem. – Lhe deu um beijo na testa. -Eu amo você.

Ethan: -Também amo a senhora. – Me deu um abraço apertado.

Logo pulou da cama e foi para o quarto.

Peguei Leo com cuidado para não acordá-lo e fui deixar ele no berço. Estalei os dedos e suas roupas foram trocadas.

Dei um beijo nele e voltei para o quarto.

[Autora On]

Ao voltar, Lyra sentou-se na cama. Não tinha sono.

Olhou para a janela, a noite parecia tão calma. Nem parecia que tantas barbaridades haviam acontecido naquela noite. Não parecia que Dumbledore, e talvez mais alguém, havia morrido e Barty quase saira morto. Não parecia que Harry havia lhe culpado indiretamente pela morte de Dumbledore.

Parecia qualquer coisa, menos que coisas tão terríveis tivessem acontecido.

Ela estava cansada, não fisicamente, mas mentalmente. Tinha recebido tanta informação naquela noite, tinha visto acontecer tantas coisas que para certas nem soube como reagir.

Talvez pudesse ter evitado que tantos saíssem machucados, que Severus tivesse se envolvido naquilo, que Barty tivesse se machucado, que Harry a culpasse...

Em meio a esses "que" ela percebeu que respirar parecia ter ficado difícil. Começou a puxar o ar pela boca, abrir e fechar as mãos trêmulas. Seu coração acelerou e uma maneira que chegava a doer e lhe apertar o peito.

A Irmã De Sirius BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora