O Que Somos?

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(EU JURO SOLENEMENTE NÃO FAZER NADA DE BOM)
Ai, ai...
Ocê já sabe o que está por vim, num é? Então TEJAM avisados!!
Boa leitura, Potterheads :)

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Eles apareceram na frente casa dos Lovegood.

Xenophilius: -Você nunca veio aqui, não é? – Questionou a menor.

Lyra: -Não. Nunca tive a oportunidade.

Xenophilius: -Bom, agora tem. – Sorriu pequeno. -Sinta-se em casa.

Tomou a frente segurando a mão dela, abriu a porta e deixou que ela entrasse primeiro. Estalou os dedos e as luzes acenderam revelando uma cozinha, o cômodo era perfeitamente circular e todos os móveis eram curvados de modo que coubessem no local. Todos os itens tinham sido pintados com cores primárias brilhantes com flores, insetos e aves, o que Lyra deduziu que Luna tivesse feito.

Mas a Black não teve muito tempo de observar o lugar, Xenophilius pegou sua mão novamente e a guiou para a escada giratória. O quarto dele era no terceiro piso da casa, logo acima do de Luna.

Era um tanto bagunçado, isso era fato. Tinham várias folhas e livros espalhados pelo chão, plantas que sobressaiam e muito de seus vasos e o teto tinha uma pintura do sistema solar onde os planetas realmente se moviam em torno do sol. As fontes de luz do lugar era uma janela que ficava acima de uma escrivaninha bem desorganizada e de algumas velas em candelabros. Era um local agradável.

O que mais chamou a atenção dela foi uma réplica da Caixa de Pandora que estava em um local evidente na mesa de cabeceira, ela estava aberta e dentro havia uma foto da mãe de Luna, Pandora.

Lyra parou observando a pintura se movendo lentamente no teto, Xeno ficou ao lado dela.

Xenophilius: -Gostou?

Lyra: -É lindo. – Admitiu. -E também é a sua cara.

Xenophilius: -Olhe com atenção.

Ela observou mas não percebeu muita coisa.

Lyra: -O que tem?

Ele ficou atrás dela e apontou para uma constelação que estava bem a sua frente. Era a constelação Lyra e estava estrategicamente posicionada de uma forma que ele poderia ver caso estivesse deitado.

Lyra: -Não brinca... – Sorriu meio boba outra vez.

Xenophilius: -Eu não tinha outras coisas aqui que me lembrassem você, então decidi fazer isso. Só assim lembraria sempre que olhasse para cima.

Lyra: -Você não existe, Xeno. – Sorriu um pouco maior.

Xenophilius: -Claro que existo. Estou bem aqui agora, com você. – Colocou as mãos nos ombros dela.

Lyra: -E eu agradeço muito por isso... – Colocou a mão sobre a dele e o olhou com um sorriso.

Ele se aproximou e a beijou brevemente. Ela virou para ele quando se separaram, ficou na ponta dos pés e o beijou de maneira calma.

O maior desceu as mãos para sua cintura e lá as deixou de uma forma um tanto respeitosa. As mãos dela foram da nuca dele para a jaqueta dele, removeu a peça e voltou para os botões de seu colete abrindo cada um sem a menor pressa, fez o mesmo com a camisa interna deixando o tronco dele exposto.

Ele não havia mudado muito desde a adolescência, havia criado alguns músculos a mais obviamente e adquirido uma ou outra cicatriz a mais de suas tentativas de domesticar novos animais selvagens, coisa que nunca deixou de fazer.

A Irmã De Sirius BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora