A Irmã De Sirius Black

Mini Pads

(LUMUS)

Moony me disse deixou uma pulga atrás da minha orelha... Podia confiar que ele não contaria para ninguém, mas me preocupei com a forma que ele ficou... Era claro que estava triste, mas não eu tinha ideia do que falar ou fazer, simplesmente não podia apagar e nem tentar negar o que ele viu, era verdade e pronto, não teria o que fazer.

Não comentei com Barty sobre nada, por mais que esse noite houvesse sido outra em que apenas conversarmos sobre qualquer coisa e trocamos alguns carinhos. Preferi não falar nada pra ele não acabar surtando e estragando tudo, não é novidade pra ninguém que ele não tem o dom da paciência a principalmente quando se trata de alguém "se metendo" entre a gente.

Enfim... Outro dia em que nada demais havia acontecido, apenas tive de voltar para a Mansão para entregar a Voldemort os acontecimentos, escondendo os diretos e claro. Depois tive uma pequena missão da Ordem, nada demais só tive que ir atrás de novos recrutas e proteger as famílias deles como era de costume.

Tive uma parte do dia livre então decidi pegar as pequenas Tonks e leva-las para conhecer e brincar um pouco com Harry, eles se deram muito bem inclusive. Lily também amou ver as gêmeas, já que fazia meses que ela e James não podiam nem colocar a cara fora de casa... Pelo menos era isso que todos pensavam, eu e os outros Marotos sabíamos muito bem que eles davam uma escapada ou outra usando a capa de invisibilidade, ou pelo menos escapavam pois Dumbledore pediu a capa emprestada pela manhã e duvido que fosse devolver logo.

[...]

Me encontrava em um lugar completamente escuro e frio. Não ouvia nada, sequer um mínimo som de gotejar ou qualquer outra coisa, só queria ouvir algo...

Voz: -Ella... – Soou à minha frente como um sussurro que arrepiou todo meu corpo. -Lyra... – Outra vez soou arrastado.

-Quem está aí? – Pergunta idiota de se fazer, idiota...

Um par de olhos vermelhos e com pupilas laterais apareceu brilhantes, um olhar de predador sobre mim... O olhar dele...

-Milord? – Falei escondendo o medo.

Voldemort: -Hora de acordar, minha criança... – Engoli um seco. -Temos trabalho à fazer.

-Que...?

Senti um cheiro forte de sangue e decomposição invadindo minhas narinas repentinamente, um vento e uma aura nada boa invadindo o meu redor, os olhos dele foram se aproximando tão rápido que simplesmente cai para trás como se algo tivesse se chocado a mim...

XXX

Acordei de súbito sentando na cama, minha respiração estava irregular, suava frio por algum motivo e sentia uma ardência e dor insuportável no antebraço esquerdo.

Olhei para a janela, ainda era noite, creio que não passavam de três da manhã... O que aquele desgraçado quer esse horário?

Olhei para o lado, Barty estava adormecido, mas parecia ter um sono inquieto pois franzia o cenho e seu rosto tinha uma expressão meio irritada... Sério que ele se irrita até nos sonhos?

-Barty... – Chamei tocando seu braço, ele puxou o braço como se meu toque não fosse de seu agrado. -Barty, acorda. – Coloquei as mãos em seu peito e o sacudi até que acordou.

Barty: -Ella... – Murmurou preguiçoso. -O que aconteceu?

-O Lord está chamando. – Não deixei de fazer uma careta com a dor que sentia no braço.