(LUMUS)
[Lyra/Passado On]
Desde o dia que Harry "recebeu" sua carta e meu presente, eu não deixei de ir a rua dos Alfeneiros para vê-lo de longe. Sabia bem que aqueles seus projetos de tios estavam fazendo de tudo para desligá-lo do mundo bruxo, até mesmo o pomo eles lhe tomaram mas eu sempre o fazia reaparecer em sua mão ou em seus bolsos.
Sobre as cartas... Bom, Dumbledore sempre arrumava seus jeitos. Os Dursley tentaram até mudar para um farol e aquela foi a investida final pois Dumbledore mandou Hagrid para lá para entregar pessoalmente a carta de Harry e dizê-lo a verdade sobre ele ser um bruxo. Confesso que queria ter feito isso, mas não contestei pois queria um melhor momento.
Não quis mais saber sobre o que andava acontecendo com os Crouch, embora muitas vezes me via pensando nas conversas estranhas que continuavam a aparecer sobre eles, como a que Barty aparentemente tivesse ficado doente em Azkaban e estivesse bem mal... Bom, essa parecia mexer comigo mas não tirava da minha cabeça o que ele havia feito com os Longbotton então... Dane-se que ele está entre a vida e a morte, ele merece cada dia de sofrimento por tudo que um dia fez...
[...]
Faltava uma semana para o primeiro de setembro e eu soube que Hagrid iria levar Harry para comprar seus materiais no Beco Diagonal justamente hoje, ou seja... Eu estaria lá por pura coincidência dando uma olhada em algumas coisas...
Mal tinha dormido essa noite pensando em como poderia chegar em Harry e falar com ele sem chorar ou falar demais. Queria ser sutil e fingir que não queria nada...
Terminei de tomar meu café, deixei o Profeta de lado e já levantei estalando os dedos para que minhas roupas mudassem.
Monstro: -Está de saída, minha senhorita? – Questionou chegando na cozinha.
-Sim. Vou no Beco Diagonal, talvez só volte pela tarde. Pode fazer o almoço por mim?
Monstro: -Claro, minha senhorita. O que prefere?
-Hum... – Abri a porta. -Me surpreenda!
Fechei a porta e aparatei no jardim.
Desaparatei bem à frente do Caldeirão Furado. Entrei no estabelecimento e fui até o balcão.
Tom: -Ora vejam só! – Começou quando me avistou. -Lyra Black!
-Olá, Tom. – Cumprimentei com um sorriso.
Tom: -Há quanto tempo não a vejo por aqui.
-Andei meio reclusa por um tempo.
Tom: -Ah, sim, sim. Fiquei sabendo de tudo o que aconteceu e sinto muitíssimo por tudo. – Sorri pequeno.
-Obrigada por isso, Tom.
Tom: -Mas deixemos as tristezas de lado! O que quer para hoje? – Pensei um pouco.
-Só uma cerveja amanteigada, Tom. Ainda tenho coisas importantes para resolver hoje e quero fazê-las sóbria! – Brinquei.
Tom: -Claro, claro. É pra já!
Ele foi pegar a cerveja e voltou muito pouco depois.
Ficamos ali conversando sobre qualquer coisa, o bar não estava muito movimentado então ele não estava com tanto trabalho, até que o professor Quirrell e Dedálo Diggle chegaram e ficaram ao meu lado.
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A Irmã De Sirius Black
FanfictionEu não acho que essa seja uma história de conto de fadas com um final feliz e todo aquele clichê de "felizes pra sempre". Não... Essa história tem perdas, violência, tristeza e uma certa tortura. É vendo assim parece horrível mas, acreditem em mim...