Presença Estranha

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(LUMUS)

[Lyra/Passado On]

Eu odiei o fato de Dumbledore ter me feito ficar pensativa durante dias e dias sem um mísero intervalo. Me recusava admitir que ele estava certo, mas também não tinha como dizer que ele estava completamente errado em relação a tudo o que discutimos.

Em tentativas de livra minha mente de tais pensamentos, eu voltei a passar mais tempo com Severus, visitar mais os Tonks, sair com Xeno vez ou outra e ajudar Harry e seu grupinho nos estudos para as provas finais, assim como as gêmeas Tonks para seus N.O.M.s.

[...]

Em mais uma noite normal eu estava no meu quarto olhando para o nada, fumando e tomando whisky para "aliviar" a cabeça.

Estava tão absorta em pensamentos sem ligação que acabei me assustando quando alguém bateu na porta.

-Entre. – Disse soltando a fumaça do cigarro.

A porta foi aberta e Severus entrou.

Severus: -Não se preocupa com sua saúde? – Comentou com a sobrancelha erguida.

-Não aos domingos. – Brinquei.

Ele revirou os olhos, fechou a porta e se aproximou.

­-A que devo sua visita? Creio que não foi apenas para se preocupar com minha saúde.

Severus: -De fato. É algo um pouco mais importante. – Fiz sinal para que ele continuasse. -Seu sobrinho e os santos amigos dele estão atrás da Pedra Filosofal nesse exato momento.

Quase engasguei com o whisky. Sentei corretamente na cadeira e olhei para ele.

-O quê?!

Severus: -É exatamente o que você ouviu. Eles xeretaram até que encontraram algo, assim como Quirell. – Ele falava tudo isso com uma naturalidade inexplicável.

-Vou atrás deles agora!

Levantei num pulo e sai do quarto com Severus ao meu lado. A ideia de Harry estar em perigo me fazia sentir uma angustia que há muito não sentia.

Logo chegamos no terceiro andar e na sala onde Fofo ficava, o cachorro estava adormecido ao som de uma harpa que estava sendo tocada sozinha. Não perdemos tempo, passamos pelo alçapão e pelo desafio de Sprout, que se tratava de lidar com um Visgo do Diabo.

Percorremos o corredor mal iluminado, a próxima sala de desafio era simples também, bastava achar a chave certa. Severus não quis perder tempo, eu anulei alguns dos feitiços e Severus usou o Accio pra pegar a chave.

O próximo era o meu. A sala estava vazia, como era de se esperar.

-Otis. – Chamei e esperei o Seminviso.

Ouvimos passos apressados pela câmara, logo em seguida senti um peso em meus ombros e o Seminviso apareceu todo sorridente. Sorri para ele e lhe fiz carinho.

-Oi, garoto. – Ele estava manhoso. -Me diga, três garotos passaram por aqui a pouco? – Ele assentiu com a cabeça. -Só eles ou teve mais alguém? – Outra vez ele assentiu. -Quantos antes deles? – Desceu para o chão e fez o um com o dedo. -Dê-me a chave.

Sem hesitar, ele tirou a chave do pescoço e me entregou.

Severus: -Acha que é Quirell? – Questionou quando estava prestes a abrir a porta.

A Irmã De Sirius BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora