Triste e solitária

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Chorei minha dor em plena solidão
Espalhei minhas marcas pelo chão
Sem conseguir reunir meus cacos
Me acostumei a estar em pedaços

A dor que me desaba
A lâmina que corta
A mão que me afaga
É a mesma que me afoga

Em minhas lágrimas vi consolo
Quando sozinha sequei meu choro
Encarando no espelho uma inimiga
A pessoa que queria me tirar a vida

Não ressurgi das cinzas
Me diz diferente
Quando passei por essa neblina
Estava inteira dormente

A voz que vem dentro
O poder do coração
Que cessou o meu lamento
E deixou turva a minha visão

Que a chuva me molhe os cabelos
E resfrie a minha pele
O sangue quente em minhas veias
Me acelere, me desperte

Já não sei o que fazer
Minha vida não tem paz
Eu não quero morrer
Mas não suporto mais

As coisas que eu entendoOnde histórias criam vida. Descubra agora