Domingo

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Dia de almoçar com o amor
Dia de sorrir com vigor
Dia de dormir até tarde
Dia de descansar da rotina selvagem

Dia de conversar com amigos
De beber um bom vinho
Dia de tentar se alegrar
Para no dia seguinte ir trabalhar

Dia de confraternizar
De abraçar
Sorrir, conversar
Dia de ouvir e de falar

Dia de boas palavras trocar

Hoje o meu não foi assim
Na minha dor que não tem fim
Fui abandonada por quem amei
E larguei do que gostei

Dia de chorar mais uma vez
Sozinha enxugar meu rosto
Dia de experimentar outra vez
Daquele amargo gosto

Gosto de solidão

O domingo que me joga no chão
Não o domingo literal
O vazio do corpo que não é são
E da alma que padece igual

De quem no domingo aguarda
A segunda que preenche
O coração sofrido de mágoas
Que padece a minha mente

As coisas que eu entendoOnde histórias criam vida. Descubra agora