#02- upside down

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Adrienne narrando***

Graças a Deus ela parou de falar, eu não aguentava mais passar tanta vergonha. Mas que bom que chegamos, estava com saudades da casa dos Dupain cheng..... Principalmente do Marin.

Minha família resolveu que iríamos nos mudar para o interior por um tempo, minha mãe está com alguns problemas no coração, nada muito grave, mas o médico disse que o estresse da cidade grande pode ser mais prejudicial, então decidimos buscar um pouco de calmaria.

Meu pai comprou uma casa próxima aos dos Dupain, seremos vizinhos!( Não tão vizinhos assim, tem que andar um "pouquinho" pra chegar na casa dos Chengs, tem que atravessar o nosso quintal e o deles , os quais não são pequenos, mas é possível ver a casa deles e vice versa)

Mesmo sendo uma cidade do interior, a maioria dos meus amigos moram aqui porque os pais deles preferem a calmaria, além de que existe umas escolas e faculdades muito bem renomadas que ficam um pouco isoladas da cidade grande, fica a uns 20 min daqui, por isso as famílias preferem viver por aqui.

Nós só morávamos no centro de Paris, por causa da empresa do meu pai e dos trabalhos de modelo que eu e meu irmão fazemos.

Quando éramos crianças, sempre vínhamos nas férias para cá, íamos para a cachoeira, o mar e o rio, que fica próximo se usar o trem.

Eu e Marin éramos inseparáveis, ainda mantemos contato, já que ele é o meu melhor amigo, sempre nos falamos pelo celular, eu gosto muito dele, na verdade.... Eu o amo..... Desde criança. Por isso estou um pouco ansiosa para o encontrar, quero me declarar para ele, guardei esse sentimento para mim por muito tempo. Por mim o mundo todo pode saber o quão apaixonada eu estou por Marin Dupain-Cheng.

" Aaaaaa que bom! Chegamos não aguentava mais passar nem mais um minuto com essa desmiolada!"- Félix fala me provocando e esfrega a mão nos meus cabelos, bagunçando-os.

" Para com isso retardado!"

" Parar com o que?"

" De me irritar!"

" Mas eu não tô fazendo nada!"- ele disse com uma falsa cara de inocente, e me cutucando sem parar no meu braço. As vezes eu acho que esse garoto só vive pra me irritar.

" Está sim! Para de ficar me cutucando!"- quando eu disse isso ele parou de me cutucar e colocou o dedo bem na minha cara, sem encostar.

" Mas eu nem encostei em você!"-

" Você me tocou sim! Para de me tocar!!!"

" Eu • não • estou • tocando • em • você"- ele falou pausadamente, revirando os olhos.

" Tá sim!" - me irritei, cruzei os braços bufando e bati o pé como uma criança.

" Não tô não"- ele cantarolou com o dedo ainda apontando para mim.

" Tira esse cotoco de camioneiro da minha cara, seu peste!"- falei dando um tapa na sua mão e apontando o dedo pra ele.

Ele me encarou sério por um momento, olhou para a sua mão e olhou para a minha, dando um tapa nela logo em seguida.

"Não aponte o dedo para mim"- ele retrucou depois que bateu na minha mão.

E então eu bati na dele, ele bateu na minha, e logo começamos uma briguinha ridícula de ficar dando tapas na mão do outro na mão do outro, parecíamos cão e Gato.

" Crianças, como estão grandes!"- o Sr. Tom chega nos dando um grande abraço de urso. Eu tive um susto tão grande, minha alma foi no céu falou com deus e voltou. De onde danado ele saiu? Vou confessar, quase que eu e o Félix fomos esmagados, acho que escutei as costas do meu irmão se estalar.

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