38- Conclusão, II

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Tudo aconteceu tão rápido que Juliette chegou a ficar tonta: O tiro atingiu o braço de Ericka e ela soltou um gritou, derrubando a mesa com a xícara de chá em cima de Juliette

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Tudo aconteceu tão rápido que Juliette chegou a ficar tonta: O tiro atingiu o braço de Ericka e ela soltou um gritou, derrubando a mesa com a xícara de chá em cima de Juliette. Por ser pesada, ela acabou ficando presa embaixo do móvel, enquanto Ericka apontava a pistola na direção da janela, descarregando o pente dela e, a seguir, sumindo da sala por uma porta "secreta" que se abriu assim que ela pôs a mão em um local específico da parede. 

Juliette sentia a perna queimando como nunca e sabia que tinha uma queimadura leve no braço por causa do chá, mas não conseguia tirar a mesa de cima de si, de forma que ela pressionava a boca do seu estômago, mal a deixando respirar. 

O esforço para isso era tão grande que Juliette não percebeu outros sons de tiros e muito menos alguém se aproximando e, com um puxão, tirando a mesa de cima dela. O ar voltou a entrar em seus pulmões e ela arfou de dor, sentindo um líquido quente escorrer por sua perna. 

Se sentando e encarando ela, Juliette percebeu que, de alguma forma, ela tinha um corte enorme, no meio da coxa, mas não conseguiu ver mais nada porque duas mãos puxaram seu rosto para o lado e ela encarou olhos azuis e um semblante preocupado. 

Sentindo os olhos arderem e marejarem e a garganta dar um nó, ela viu Bucky a examinando e arregalando os olhos ao perceber o corte em sua perna, mas Juliette apenas ignorou toda a dor que sentia e se jogou contra o homem, soluçando. 

Seus braços envolveram o pescoço dele e o corpo se chocou contra o de Bucky, enquanto ela enfiava o rosto na curva do pescoço masculino, sentindo o cheiro e o calor do namorado.  

Apertando ela entre os braços e também enfiando o rosto no pescoço dela, Bucky ignorou o fato de que tinham que sair do local e apenas ficou alí, sentindo Juliette entre seus braços e se afastando de novo, para limpar as lágrimas que escorriam dos olhos dela. 

-Você está machucada? - Bucky perguntou, preocupado, vendo ela negar a seguir. - Está assustada? Quer ir embora? Então… Por que está chorando, minha Boneca?! 

Juliette engoliu em seco e o encarou, sorrindo, ao pegar a mão dele e beijar. 

-Eu tô feliz por ver você! 

Bucky sorriu e assentiu, segurando a nuca de Juliette e beijando a testa dela, enquanto ela explicava: 

-Achei que você ia… Sabe? Ficar chateado comigo e… Sei lá… Não sei como teria sido se você não tivesse vindo… 

-Nunca! - Bucky a olhou nos olhos e segurou seu rosto de novo, encaixando suas testas. Seu nariz esfregou na pontinha do nariz dela e Bucky murmurou.  - Eu te escolheria mil vezes, Jully. E mesmo se eu ficasse chateado, eu viria te resgatar! 

Dangerous Connections ▪︎ Bucky Barnes Onde histórias criam vida. Descubra agora