Pov Luísa
Cheguei ao restaurante que marcamos com um vestido vermelho justo e meus saltos..por incrível que pareça hoje foi eu que me atrasei porque a Poliana não parava de me perguntar para onde eu ia tão arrumada. Fui até a mesa que reservei com a S/n e fiquei surpresa ao ver que nós duas estávamos de vestido vermelho, demos risada e ela levantou.
- Pelo menos você tem bom gosto - comentei dando risada e abracei a mesma - Está linda.
- Obrigada, você também está maravilhosa - ela retrucou risonha.
O garçom se aproximou para anotar os pedidos, e não demorou para sair depois de encher nossas taças de vinho branco.
- Tá, agora me conta - falei levando a taça à boca - Não vai me dizer que nunca veio nesse restaurante.
- Não, eu mal tive tempo de sair desde que cheguei a São Paulo - ela respondeu escorando o braço na mesa - Mas tô gostando de sair com você...
Sorri boba com a confissão dela e a mesma sorriu do mesmo jeito. Nossos pedidos não demoraram muito pra chegar, e estavam com uma cara ótima.
- Você ainda não me disse o motivo de ter demorado tanto - ela falou limpando a boca.
- Minha sobrinha me fez tanta pergunta que achei que estava na delegacia - respondi e acabei rindo junto com ela - A Poliana tem essa mania frenética de perguntas.
- Imagino a sua cara - ela falou rindo - Quando vou conhecer ela?
- Se depender de mim, não vai demorar tanto - falei acariciando a mão da mesma que deixou escapar um riso bobo.
Terminamos de jantar conversando, e eu me perdia em tudo que ela falava..desde quando eu sou desse jeito. Pedimos a sobremesa, e comemos a mesma dando risada de algumas situações que já ocorreram na empresa em nossa presença. Pagamos a conta, e saímos do restaurante indo para os respectivos carros.
- Estava tão bom o jantar.. - ela falou risonha enquanto andávamos - Aquele doce que você escolheu é uma delícia.
- É sim, e olhe que eu não sou uma das fãs de doces - respondi parando em frente ao carro dela - Te vejo amanhã, e vê se vai com cuidado.
- Pode deixar, até amanhã - ela respondeu risonha.
Nos despedimos com um abraço e ela adentrou no carro. Fui para o meu, e entrei no mesmo. A Poliana já deve estar dormindo uma hora dessa, ponto positivo porque não corro o risco de ser recepcionada com milhões de perguntas. Franzi o cenho quando vi que o carro da S/n ainda não tinha saído, desci do mesmo e fui ver o que tinha acontecido.
- O que houve? - perguntei chamando a atenção dele.
- A gasolina acabou.
- Tem certeza? - ela assentiu - Então vem, você dorme lá em casa hoje e amanhã voltamos aqui com a gasolina.
- Não precisa, Luli - ela falou com um sorriso fraco - Eu peço um táxi rapidinho ou um Uber.
- Não vou deixar você ir com um desconhecido uma hora dessa, vamos logo.
A mesma desceu do carro, e o trancou. Fomos para o meu, e eu dei partida para a minha casa porque ela mora um pouco longe do centro e a minha é bem mais perto. O caminho foi legal, coloquei um som baixo. Estacionei em frente a minha casa, e descemos do veículo. Abri a porta, e me assustei vendo a Poliana no sofá com a televisão ligada.
- Parece que alguém estava se divertindo assistindo - a S/n falou risonha.
- Sobe para o quarto de hóspedes, vou falar pra ela ir para o quarto - pedi risonha e ela assentiu - Segue o corredor direto, é do lado do meu.
- Tá bem.
Ela subiu as escadas, e eu fui acordar a Poli para ela dormir na cama. A mesma quase não acordou, e ainda tropeçou enquanto subia as escadas. Desliguei a TV e subi para o segundo andar. Fui ao meu quarto, e peguei alguns cobertores e um pijama para a S/n vestir.
Entrei no quarto de hóspedes e o chuveiro estava ligado, deixei a roupa no banheiro, o box era fumê. Saí do banheiro, e fui para o meu quarto tomar o meu. Como estava fazendo um pouquinho de frio, preferi tomar quente para relaxar meu corpo. Saí do mesmo e vesti minha roupa de dormir, fui até o quarto que a S/n estava respondendo as mensagens das meninas, a luz estava apagada e só o abajur acesso.
- Está precisando de alguma coisa? - perguntei risonha com ela sentada na cama e sentei também.
- Não, estou bem assim - a mesma respondeu do mesmo modo encostada na cabeceira da cama - ...
- ...
O assunto MORREU, e ficamos em silêncio no quarto. A mesma me olhou risonha como se tivesse perdido permissão e eu assenti do mesmo chamando ela pelo dedo indicador. A S/n veio até a ponta da cama andando de joelhos e sentou do meu lado, nossos rostos se aproximaram e eu senti o perfume dela bem pertinho dessa vez. Sorri boba com nossos olhares conectados, e senti os meus lábios encostarem nos dela pela primeira vez. Nos beijamos calmamente como se tivéssemos o tempo na palma da mão, e nos separamos pela falta de ar.
- Boa noite, Luísa..
- Boa noite, S/n..
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