𝗖𝗢𝗡𝗖𝗟𝗨𝗜𝗗𝗔 ⸾ 𝘮𝘪𝘯𝘴𝘶𝘯𝘨
𝗛𝗮𝗻 𝗝𝗶𝘀𝘂𝗻𝗴 poderia ser o melhor piloto de sua geração, não fosse pelo fato de que o garoto deixava suas inseguranças falarem mais alto. Ou melhor dizendo, se não existisse Minho para lhe roubar o seu pódi...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
𝗝𝗜𝗦𝗨𝗡𝗚 ────
Os olhos tímidos observavam calmamente cada cantinho exposto do lugar. Ele já o conhecia muito bem, pois afinal, escolheu a dedo e se lembrava vagamente que sua escolha não era pensada em seu gosto pessoal, mas sim em como deixaria sua irmã feliz.
Jisung nunca se importou com o luxo em si, apesar de levar uma vida badalada e luxuosa. Ele sempre pensou em conforto e liberdade.
Havia escolhido um apartamento não muito grande quanto o primeiro, e tinha um design industrial rústico e aconchegante, com apenas dois grandes quartos uma sala de estar aberta com visão direta a cozinha e também a um jardim de inverno e outros mínimos detalhes que considerou que possivelmente agradaria Sohyun. Ali seria seu novo lar, ali iniciaria uma nova jornada.
— E aí? O que acha do nosso novo cantinho...? — Dizia com um sorriso enquanto trazia consigo as malas que fez questão em carregar até ali.
Sohyun olhou ao redor encantada com cada detalhe. Seu coração parecia estar contente com tudo o que via, não poderia esperar menos, ou até mesmo mais que aquilo. Jisung sempre se preocupava em lhe dar a mais pura felicidade possível, mesmo que fosse em pequenos gestos.
— É lindo, é simplesmente lindo Pete!
Jisung sorriu satisfeito fechando a porta atrás de si com um empurrãozinho do pé quando deixou as malas pelo chão da entrada e tirou uma chave do bolso.
— Hm, toma... essa é sua.
A chave carregava um chaveiro da personagem Melody, assim combinando com a sua que carregava a Kuromi. A irmã mais velha pegou a chave com os olhos marejados.
— Oh, você tá chorando?! — Ele riu.
— Seu idiota, por que você é fofo comigo...?
— Cê pode ser minha irmã mais velha até, mas vou sempre cuidar como se fosse minha criança, pigmeu!
Jisung disse sorridente e abriu os braços esperando que ela viesse até a si. E ela o fez, o abraçou forte como nunca lembrando de lhe dar um tapa no braço pelo apelido antes de afundar o rosto em seu peito resmungando coisas quase inaudíveis.
Eles se amavam mais que tudo no mundo inteiro, e sempre fizeram questão de deixar explícito seja em palavras ou gestos.
— Certo, espero ser muito feliz aqui. Vamos ver seu quarto? Eu coloquei algumas coisas que lembram a Coréia, não quero me desprender de nossa cultura nunca. — Dizia enquanto a acompanhava pelo apartamento apontando para um lado e outro subindo as escadas para os quartos. — A mãe mata a gente se nós perdemos totalmente os costumes!
