𝐏𝐎𝐑 𝐒𝐔𝐏𝐔𝐄𝐒𝐓𝐎.

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e se for, pra ser?
e se for, pra gente acontecer?

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O céu estrelado refletia aos olhos de Minho que miravam para o alto, as luzes da cidade grande nunca permitem que vejamos o verdadeiro show noturno que o espaço tem a nos oferecer, mas ele gostava de poder imaginar como tudo era bonito

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O céu estrelado refletia aos olhos de Minho que miravam para o alto, as luzes da cidade grande nunca permitem que vejamos o verdadeiro show noturno que o espaço tem a nos oferecer, mas ele gostava de poder imaginar como tudo era bonito. Olhava admirado, apaixonado por tudo, e em seu olhar se viam as galáxias do brilho que refletia como um espelho.

Brilho esse que fez Jisung sorrir um sorriso pequeno e sincero. Ele observava de longe admirando, mas não o céu. E sim o homem a alguns pequenos passos dalí.

Não era a primeira vez que Han Jisung pensava em Minho assim. Bom, quer dizer, pensava em sua beleza, em seus traços, sua postura, seu jeito tão reservado e sério, mas que tinha uma suavidade na voz e um olhar calmo e acolhedor. Não era a primeira vez que o garoto se via perdido nos olhos grandes e muito menos... No desenho dos seus lábios.

𝗠𝗜𝗡𝗦𝗨𝗡𝗚.

Após o final da etapa classificatória, vinha todo o luxo anterior a corrida. O circuito de Bahrein lembrava estadias como as de Mônaco, que esbanjava poder e liberdade para toda a elite.

Era o momento favorito da mídia. Onde os pilotos se reuniam, e também outros membros das equipes, como chefes e conselheiros. Jisung particularmente amava essa parte, pois facilmente se entrosava e conseguia aproveitar todo o lado bom de ser uma celebridade. Ao contrário de Minho, que conversava pouco e sorria demais e nem sempre por querer, na primeira oportunidade fugia do público apesar de odiar decepcionar os fãs.

— Achei você...

Debruçado sobre uma mureta de proteção, Minho olhou ao lado distraído e submerso pela sensação boa que a noite lhe trazia. Fazia um tempo que não se sentia talvez vivo, ele ainda pensava muito em Hyunjin, era recente demais e a forma como tudo acabou havia provocado uma ferida enorme.

Pensava também em seu Dori, e em como sentirá saudades todos os dias.

Por sorte, pensar no circuito e em Jisung lhe tirava completamente daquela bolha.

— Toma, trouxe isso pra você!

E ofereceu um copo com bebida, não sabia ao certo o que seria mas não tinha lá aparência de um drink ou algo alcoólico. Afinal, não era o indicado para quem iria dirigir no dia seguinte.

— Confia, estão servindo para todos os pilotos. É seguro, é algo típico daqui, então pode beber.

— Obrigado!

Assim aceitou o copo e não pensou duas vezes antes de virar o primeiro gole. Era um tanto forte, mas de fato não continha álcool.

— Você não quer... se juntar aos outros? — Sugeriu apenas para não deixar um silêncio constrangedor, pois sabia muito bem a resposta.

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