Capítulo 16

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"Mas se você tem alguém que estará lá por você,
alguém com quem você possa contar, você ficará bem.
Você tem alguém assim?"

- How I Met Your Mother

Beatriz Ramos

Não sei a quanto tempo estamos neste parquinho em silêncio, mas era um silêncio bom, apenas nós balançava-mos e rimos, como duas crianças, o Lenny do nada saiu do balanço.

- Bia quer subi? - ele perguntou, apontando para a casa na árvore, e sorrir saindo do balanço, antes de chegar na escada, observo as iniciais no tronco na árvore, L V com o símbolo do infinito.

Estava nítido que aquilo está ali a muito tempo.


- Este V, é o seu grande amor? - perguntei, ele olha para mim e logo volta a subir, e vou atrás dele, ele se senta e me convida para sentar, do seu lado, e assim o faço.

- Este V é de Violeta, ela é a mamãe da Amy, ela era minha melhor amiga, quase uma irmã, ela era incrível crescemos juntos, já que a Rosa era funcionária aqui desta casa, mas andamos sempre juntos, quando meu pai soube que ela estava grávida, a mandou embora e demitiu a Rosa eu estava em uma viajem de negócios na Itália, e quando voltei contratei a Rosa, mas a violeta não quis vim morar na minha casa com medo do meu pai, ela se afastou de mim com medo, no ano passado, um mês depois do Matteo entra na minha vida, a Rosa me pediu para deixar a neta mora com a gente porque a Violeta tinha morrido em um acidente, foi a pior notícia do mundo, quando eu conheci a Molly foi como o Matteo um sentimento inexplicável amo os dois demais, mas como nós documentos dela não tem o nome do pai e como nós andamos colados, e depois que o meu pai viu a Molly, ele tem certeza que a filha é minha, até me ameaçou que se eu assumisse a Molly ele me tiraria tudo, se a Violeta tivesse me pedido eu tinha assumido com prazer, mesmo sabendo que ela não é minha filha, mas agora o mínimo que posso fazer é cuidar da minha loirinha - ele falou e agora entendo um pouco do porque de esconde o filho.

- Você acha que o seu pai não vai aceitar o seu filho? - perguntei, ele me olhou sem entender. - O Matteo, ele é o seu filho - falei e ele sorriu.

- Você está certa, ele é o meu filho eu amo aquele garoto, eu acho que me casando com você, mato dois coelhos com uma cajadada só, vou ter o meus filhos e liberdade da na empresa.

- E como ele está? - perguntei me encontrando na parede a sua frente.

- Não muito bem os médicos dizem que só um milagre, ele tem um tipo sanguíneo, difícil de achar doadores, eu estou com medo de perde-lo - ele falou com lágrimas nos olhos.

- Vai dar tudo certo, quando voltarmos eu quero fazer os exames para saber se sou compatível - ele olhou para mim como os olhos brilhando.

- Obrigado, sério Beatriz eu nunca vou poder pagar tudo que você está fazendo - ele falou me abraçando.

- Ei somos amigos, e você também está me ajudando, se você não tivesse entrado na minha vida acho que estaria com depressão, sabia que você me distrai bastante - ele riu.

- Eu gosto da sua companhia também - ele falou e dei de ombro. - Nós poderíamos ficar assim né, sem problemas sem tanta pressão.

- O pior é que não importa onde estivermos, os problema não somem, mas podemos ficar nesta bolha por um tempo não estou nem um pouco afim de ver o seu pai.

- Alguém que me entende - ele deitou a cabeça no meu colo. - Para todos o meu pai é um homem incrível, ou falam que eu tenho sorte por ter tanto dinheiro, mas se eu podesse troca minha fortuna por pais presentes que me amassem...

Um CEO na minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora