Capítulo 55

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Beatriz Ramos

Enquanto as crianças dormiam, arrumei o carro com as malas, eu não consegui falar nem com a Gabi, e nem com o Daniel ele estava em cirurgia, e não podia esperar mais eu preciso sair logo daqui.

Arrumei as cadeirinha no carro e peguei todos os documentos que o advogado mandou hoje, eu esperava que o Lutero tiraria o sobrenome Scott e o nome do Lenny como pai deles, mas assim não aconteceu estava um cartão o documento das crianças e uma carta.

" Bom ver que você tem juízo, este cartão é para a pensão das crianças, afinal a Molly é uma Scott de verdade, postarei todo o dia 20, não espere mais nada da família e não procure nunca mais o Lenny."

Guardei tudo eu até pensei em jogar fora o cartão, mas eu tenho dois filhos e estou desempregada não posso me dá o luxo do meu ego falar mais alto eu posso passar fome eles nunca.

Peguei a minha menininha e coloque ela na cadeirinha e depois o meu menino na dele e depositei um beijo em cada um, e tranquei a casa com lágrimas nós olhos.

Entrei no carro são só nove e meia da noite, mas eu pretendo dirigir a noite toda para chegar amanhã lá.

- Vocês vão ficar seguros, eu nunca vou deixa vocês - falei sorrindo.

Falei e respirei fundo ligando o carro.

Enquanto dirigia as lágrimas iam caindo dirigir por três horas, no silêncio absoluto.

- Mamãe - escutei a vozinha do meu menininho.

- Oi meu amor - falei para ele tentando soar o mais calma possível.

- Estamos indo para onde mamãe? - ele perguntou bocejando.

- Para o Canadá filho, mas pode dormir meu amor...

- O papai vai quando melhorar? - ele perguntou.

Eu coisa que eu tenho certeza é que quando ele lembra dos filhos ele jamais os abandonariam e viriam atrás dele de qualquer jeito.

- Sim, quando o papai melhorar ele vem buscar a gente, nós vamos mora um tempo lá.

- Por que, mamãe? - a Molly perguntou se ajeitando na manta dela.

- A mamãe não vai mentir para vocês, como eu não quero que vocês mintam para mim.

Falei respirando fundo pensando em como conta.

- O papai morreu mamãe? -a Molly perguntou já com cara de choro.

- Não filha, o papai está vivo, ele não morreu não meu amor, mas o papai ainda está doente, e tem pessoas muito malvadas que querem machucar a gente...

- Mas nós somos malvados mamãe? - o Matteo perguntou.

- Não filho, nós não fizemos nada de errado, mas tem pessoas que não gostam de ver a felicidade dos outros, mas ninguém vai nos separar, eu amo muito vocês meu amores...

- Mamãe vão te matar também? - a Molly perguntou assustada e vi um hotel e seria melhor parar um pouco. - Mataram a minha mãe Violeta - ela falou com os olhos cheios de lágrimas. na hora estacionei o carro.

Me virei para os dois, tirei o meu sinto e o deles.

- Eu prometo a vocês dois, que eu só vou morrer quando vocês forem grandes, ainda vou ver vocês se formando, se casando se quiserem claro e tendo os seus filhos os meu netos, eu vou está sempre com vocês e vocês vão até falar que eu sou chata, eu amo tanto vocês dois, que se for preciso eu dou a minha vida por vocês.

- É assim que é ter mamãe né? - o Matteo perguntou sentando no meu colo. - Eu gosto de ter você como mamãe - ele me beijou e me abraçou.

- Eu também eu não lembro muito da minha outra mãe, mas é muito bom ter uma mamãe que dá amor - a Molly falo fazendo carinho.

Um CEO na minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora