Beatriz Ramos
A ideia da Carol não me saiu da cabeça, fiquei conversando com ela a manhã toda quando fui levar o almoço das crianças a Carol foi para a casa dela e quando votei para casa fiquei encarando o celular, eu nunca gostei de expor a minha vida e sei que este é um caminho sem volta.
Mas ao mesmo tempo eu acredito que seja uma boa ideia, por um momento eu quero fazer isso mais me perguntou o que eu vou fazer afinal eu escolhi ser só mãe agora, afinal assim eu vou garantir a segurança dos dois, não posso ser egoísta e só pensar em mim, meus filhos não estão seguros enquanto o avô estiver vivo, e até eu me assegura que ele estará a sete palmos no chão como ele fez com a minha mãe, eu tenho que protege a minha família.
O que falar, e para quem falar, e sobre o quer falar, eu realmente não sei, eu acho que o melhor e conversar com os meus filhos antes, deixei o meu celular de lado e corre para limpar a casa.
Quanto terminei tudo já era hora de buscar as crianças e nem tinha feito o lanche deles ainda, fui o mais rápido para a escola, gosto de está lá quando eles saiam para que eles não fiquem sozinhos nenhum minuto.
Assim que cheguei na escola os dois já estavam me esperando do lado da professora.
- Mamãe - eles gritaram correndo até mim.
- Oi meus amores como foi na escola? - perguntei e o Matteo já foi pedindo colo e o peguei.
- Estou com dor - ele falou e já me deixou preocupada.
- Ele caiu do balanço mamãe - a Molly falou.
E já fiquei preocupada, afinal a saúde dele ainda é muito frágil
- Está doendo a onde meu amorzinho? - perguntei.
- Minha cabeça mamãe - ele falou com a voz manhosa.
- Vamos para o hospital está bem - falei pegando a Molly no colo também para ir mais rápido.
Foi com eles até em casa e já entrei correndo pegando a chave do carro e a minha bolsa, eles ficaram me olhando calados depois que peguei tudo e os jeitei no carro fui para o hospital mais próximo.
Já cheguei desesperada no hospital porque eu não sei se ele bateu a cabeça ou algo do tipo.
Eu não queria que eles notassem que eu estou ner
a, mas eu não consegui esconder.
Quando chegamos no consultório o Matteo e a Molly ficaram na maca me olhando.
- Mamãe eu vou morrer? - o Matteo perguntou.
- Não meu amor, a mamãe assustou vocês né? - perguntei abraçando os dois. - É que a mamãe está preocupada, porque vocês não falaram para a professora que você bateu a cabeça filho?
- Eu não queria ter que parar de brincar, eu quase nunca posso - ele falou com um olhar triste.
- Olha eu sei que você quer brincar, mas você precisa avisa quando cair, eu sei que é chato filho, eu sou igualzinha a você e nos dois temos que ter mais cuidado, e a cabeça é perigosa - tentei explicar a ele.
- Mamãe, eu quero colo, minha cabeça tá doendo - ele pediu e assim eu fiz.
Estava balançando ele e a Molly começou a chorar.
- O que foi filha está doendo também? - perguntei a ela.
- Não, é que é minha culpa eu que empurrei ele, eu juro mamãe eu não queria que o meu irmão se machucasse e ele só não falou para a professora, para mim não ficar de castigo, mas eu juro mamãe eu não quero machucar o meu irmãozinho. - ela falou chorando.
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Um CEO na minha vida
RomanceO Lenny Sangrend, se sente uma marionete na mão do pai que brinca com a vida dele, mesmo sendo o grande CEO da empresa, não pode fazer nada para mudar o seu destino já pré estabelecido, mesmo sempre lutando para tentar viver a sua própria vida, nunc...