Beatriz Ramos
Dois meses depois
Desde que o Lenny foi embora ele me liga diariamente e sinto que preciso contar a verdade para ele, não posso enganar ele como o pai está fazendo, mesmo que isso me custe tudo os meus filhos e ele.
— Mamãe mamãe — escuto a Molly e o Matteo gritando e correndo até mim.
— Oi, meus amores — falei indo atrás dele e assim que cheguei no andar inferior vejo a Léa com os dois.
Sai correndo e a abracei, era bom ter um rosto famíliar.
— Aí amiga deixa eu respirar — ela pediu e a soltei.
— Desculpa amiga, é tão bom ter você aqui, se você tivesse avisado eu ia ter ido buscar você.
— Que é isso e outra eu não queria incomodar...
— Você não incomoda é tão bom ter você aqui, veio sozinha? — perguntei e ela sorriu de um jeito diferente.
— Bom eu trouxe um presente para vocês — ela falou e foi até a porta e assim que abriu o mani entrou e não entendi até ver o Lenny vindo logo atrás.
— Papai — os dois gritaram correndo em direção ao pai e ele pegou um em cada braço e eu corri ate ele o abraçando também.
— Minha família — ele falou antes de depositar um selinho nos meus lábios e beijar as crianças.
— Papai eu estava morrendo de saudades — o Matteo falou beijando ele.
— Paizinho que bom que você veio — a Molly falou.
— Eu estava com muita saudade dos meus filhos e da minha mulher, e o papai trouxe presentes — ele falou colocando as crianças no sofá.
— Não precisa de presentes paizinho, eu tô muito feliz com você aqui, e a mamãe também né mamãe...
— Claro que eu estou feliz minha filha, eu não acredito que você veio, mas...
— Sem mais amor, eu estava morrendo de saudades da minha família — ele falou me puxando para um beijo e as crianças fizeram som de nojo. — Como vocês acham que vieram ao mundo.
— Não fala estas coisas para as crianças.
— Mamãe...
— Só ignorem o que o pai de vocês falou ok, vocês ainda são muito pequenos. — falei e o Lenny já não estava na sala e voltou com duas caixas uma para cada e vi as crianças empolgadas indo abrir os presentes.
Eram duas marinhas com ursinho eu me segurei pera não rir afinal eles não são mais bebês.
O Lenny sentou no sofá colocando cada um no colo.
Eu amo ver o jeito que ele trata os dois e como ele realmente parece feliz com os filhos e não sei porque estou com tanto medo da minha bolha de felicidade ser estourada a qualquer minuto.
— Você está bem Bia? — a Léa perguntou
— Está sim só estava vendo o Lenny com as crianças.
— Ele estava morrendo de saudades de vocês quando ele está lá fica tão pelos cantos sempre está triste e fora a média querendo tirar coisas dele que ele não faz noção, do quanto está sendo difícil para ele, mas pelo jeito também não está sendo nada fácil para você.
— Não, eu sinto tanta falta de simplesmente está com ele...
— E tem horas de da vontade de matar aquela mulherzinha, eu ainda não acredito que ela vai conseguir o que ela quer eu nem sei se o meu irmão é mesmo o pai do bebê dela — a Léa falou chateada e a entendo.
Eu só queria acorda deste pesadelo e volta para o momento antes daquele terrível acidente, assim não me sentiria culpada por está mentindo para o homen que eu amo.
Quando notei a Léa estava me abraçando, e só aí notei que estava chorando.
— Não fica assim — ela falou e a abracei apertado.
— Amor, está tudo bem? — o Lenny perguntou vindo até nós preocupado. — Vem amor — ele falou me abraçando apertado. — Sabe eu estava com tanta saudade de te abraçar.
— Eu também não é a mesma coisa pelo celular — falei e ele me beijou e amo isso.
— Eu fico assistindo os seus vídeos, assim me sinto mais aqui com você e com as crianças, não vejo a hora deste pesadelo acabar.
— Temos que ter cautela...
— Vocês são muito fofos juntos — a minha cunhada falou e vi o Mani chegando por trás.
— Nós somos mais pode ter certeza. — ele falou a beijando.
— Eca titia — a Molly falou pedindo colo ao pai.
— Vou lembrar disso, viu senhorita Molly, mas eu vou subir para o meu quarto, eu estou muito enjoada. — olhei para ela desconfiada, mas não deu tempo deu falar nada.
— A tia Lea tem um bebê na barriga dela né mamãe — o Mateo falou se jogando no meu colo e levei um susto.
— Quem te disse isso filho? — perguntei a ele, que deu de ombro.
— Mamãe pergunta a tia como faz para colocar um na sua barriga — a Molly falou e comecei a rir.
— Vocês dois vamos parar com isso é vão aproveitar que o papai está aqui — falei e os dois saíram puxando o pai.
Eles foram brincar e eu resolvi fazer um jantar especial podia está com eles, mas não sei estou me sentindo tão culpada e com medo do olhar de reprodução do homem que eu amo.
E assim que acabei de fazer o jantar e todos jantarmos juntos fui com o Lenny colocar as crianças na cama.
— Eu te amo tanto. — ouvi o Lenny falar me abraçando por trás. — Sabe se fosse em outro momento eu ia amar a ideia dos nossos filhos de querem um irmãozinho — ele falou com um sorriso no rosto.
— Eles vão ganhar um no fim das contas.
— Você está mal por isso, eu notei que você está diferente o que foi meu amor, e sobre isso, sobre o meu pai...
— Eu sinto que estou te usando — falei bem direta aquilo estava me sufocando.
— Você nunca me usaria, eu sei disso, você me ama Beatriz — ele perguntou olhando nos meus olhos.
— Te amo, muito, mas eu não te contei toda a história da nossa família — falei e ele sorriu.
— Deixa eu lembra sozinho, para mim o que importa é que nós nós amamos muito e eu fico tão feliz aqui com vocês, eu te amo — ele falou me beijando.
— Eu também te amo muito muito muito — falei o enchendo de beijos eu não podia perde aqueles poucos minutos que podemos está juntos.
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Continua...
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Um CEO na minha vida
Storie d'amoreO Lenny Sangrend, se sente uma marionete na mão do pai que brinca com a vida dele, mesmo sendo o grande CEO da empresa, não pode fazer nada para mudar o seu destino já pré estabelecido, mesmo sempre lutando para tentar viver a sua própria vida, nunc...