Madara x S/n +18

Reencontro

Capítulo 5

Seus sorrisos me dão maresia.
Você com certeza é minha praia favorita.

Algum tempo havia se passado.

Certamente, a garota S/n passou 5 anos treinando com a idosa.
Com a memória perdida, a menina não se lembrava de Madara, e muito menos de sua dimensão.

S/n conseguia controlar seus poderes, e estava mais forte do que nunca.
A menina lutava no exército do país, e era reconhecida por suas habilidades.
E não pela maldição.

A mulher agora mora em uma pequena casa no campo.
Ela não sabia a razão pela qual estava feliz nos últimos anos, sua dor sumiu de uma hora para outra, talvez o tempo a fez amadurecer e superar.

[...]

Pov: Madara

O garoto procurava vencer Hashirama de alguma forma, ele tinha em mente que se superasse o rival, conseguiria ter S/n para ele também.

Madara nunca esqueceu a garota, as vezes sonhava com ela e se estressava por não tirá-la da mente.
O homem sorria ao se lembrar da menina ingênua e inocente.
As vezes ele se pegava pensando, se não tivesse ido embora da dimensão dela, se ficasse lá na companhia da mesma?

Madara tinha um objetivo e várias ambições, e S/n estava desviando ele dos caminhos que o garoto planejava seguir.

Madara foi crescendo, e várias coisas aconteceram.
Ele sentiu dor e ódio, quando seu amado irmão morreu nas mãos de um Senju.

Ele ativou inúmeros poderes e se tornou muito forte.
Ele ainda tinha o desejo de encontrar S/n, mas seu ódio era tanto que decidiu adiar o encontro com sua amada, para vencer Hashirama primeiro e cumprir suas metas.

Depois de mais acontecimentos, Madara vagava em busca de "esfriar a cabeça", Hashimara lhe sugeriu um acordo de paz entre os clãs Uchihas e Senjus.
Toda vez que queria pensar claramente, o homem passeava pelo Lago que ficava com S/n. Por alguma razão, sempre o fazia bem.

Ele se senta na grama, e encara seu reflexo na água.
Madara ficou vulnerável novamente.
Ele quis por alguns segundos dormir e não acordar, para que seus problemas passassem e suas dúvidas se sessacem.

[...]

Madara saiu de sua vila e voltou para desafiar Hashimara.

A luta começa e os dois oponentes são incrívelmente fortes.
Porém, era claro que Hashirama estava indo muito melhor que Madara.
No meio da luta com resultado já programado, Madara se lembra de S/n, de seu antigo rival amigo.
Hashirama rindo junto a ele, da garota que tinha acordado no lago.
As memórias boas vão ficando mais próximas, e Madara fecha os olhos.

Sua visão é clareada por uma luz, e derrepente o ambiente muda.
Ele não estava mais lutando contra seu rival, ele estava em um quintal florido.

Machucado e um pouco fraco, Madara vai andando em direção a casa.
Ele avista uma mulher estendendo um lençol branco em meio a porta.
Quando se aproximou ficou claro de quem era a figura conhecida, S/n era quem estava lá.

Ele sorri, e anda um pouco mais apressado em direção a ela.

Os olhos da garota são desviados para Madara.
Ela tem uma sensação de Déjà vu, mas ignora e vai ao seu encontro.

-Olá senhor posso ajudar?- Ela pergunta radiante e sorridente.

-Você...lembra de mim?- Madara pergunta e suspira, perdendo o equilíbrio.

S/n o ajuda, apoiando o braço do homem em seu ombro.

-Você está muito mal, me permita ajudar.- A garota diz o levando para dentro de sua casa.

Madara aceita a ajuda e caminha junto de S/n.
Ela o senta em seu sofá e pega uma caixinha de medicamentos e bandagens.

-Não sou boa nisso, mas vou tentar.- Ela ri.

Pov: Madara

A risada dela continua a mesma.
Sua aparência mudou, S/n cresceu e se tornou uma bela mulher.

-Tudo bem.- Dou um sorrisinho fraco.

-Você perguntou se me lembro de você, certo?- Ela pergunta enquanto limpava alguns ferimentos.- Sinto que lhe conheço de algum lugar.

-Provavelmente me conhece pela Abuela.- Eu digo.

-Você é aprendiz dela?- S/n me pergunta.

-Sou sim, e ela disse que me apresentaria você.- Me aproximo do rosto dela.

-A, entendo.- Ela se surpreende com meu gesto.

-Não está roubando minha energia, está?- Pergunto, na intenção de saber se ela já aprendeu a controlar sua maldição.

-Claro que não, sei bem oque faço.- Ela sorri.

-Abuela me disse sobre sua maldição.- Eu explico.

-Claro que disse, ela é uma velha fofoqueira.- S/n diz e rimos.

-Oque fez para ficar tão machucado?- Ela me pergunta, sentando-se ao meu lado.

-Lutas.- Eu informo.

-Você parece ser bem durão.- Ela diz olhando para meus braços.

-Em que sentindo, princesa?- Pergunto caçoando dela.

S/n parece sentir vergonha, e ficar vermelha é sua primeira reação.

-No sentido de ser forte para lutar e essas coisas.- Ela tenta explicar de uma forma embaralhada e rápida.

-Ok, ok, eu entendi.- Eu digo rindo.

-Sinto que te conheço.- S/n diz colocando a mão na cabeça.

-Você me conheceu, faz alguns anos.- Digo a ela.

-Por que não me lembro?- Ela se senta no sofá.

-Ainda não é a hora de se lembrar.- digo.

-Está melhor?- Ela me pergunta terminando de enfaixar meu braço.

-Sim, eu estou.- Meu olhar se direciona no rosto delicado e angelical, a garota ainda tinha o semblante inocente e ingênuo de antes.

Ela sorri.
Os sorrisos contínuos dela me faziam querer agarrá-la e nunca mais a soltar.

Fim do capítulo 5