Capítulo 4

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Desconfiança

Então o casamento estava marcado para as próximas duas semanas e ainda tinha tempo para mudar de ideia ou me preparar. O que segundo Izuna, devia escolher me preparar.

Já era segunda e sendo segunda a rotina voltava. Neste dia iria comentar sobre Izuna no trabalho e tinha esperanças que ele fosse aceito. Mas não dependeria somente de mim.

Ao chegar, a primeira coisa que sempre faço foi interrompida quando vi que no quarto daquele garoto, o pai preparava a criança para aparentemente ir embora. Isso me conduziu olhar o quadro de avisos para verificar se a criança tinha ganhado alta e ela não tinha. Imediatamente fui até lá e cheguei como normalmente faço.

S/n - bom dia, vim levar o pequeno para uma consulta urgente com o doutor Orochimaru. - disse enquanto colocava as luvas nas mãos enquanto trazia o olhar do homem.

- isso não é necessário, ele ganhou alta. - o pai disse enquanto tentava vestir o garoto, esse não facilitava quando estava aos prantos.

S/n - por isso mesmo o urgente, apareceu algo no exame e precisamos verificar o que é.

- isso não foi avisado. - ele disse assim que me aproximei.

S/n - está sendo avisado agora senhor. - insisti ao me aproximar deles.

No mesmo momento o homem puxou a criança para o lado a assustando e foi neste momento que perdi a paciência e fui até o interfone do quarto.

S/n - se o senhor não soltar essa criança os seguranças serão chamados. Como pai você devia zelar pela saúde do seu filho.

- eu tenho o direto de tirá-lo daqui. - ele aumentou o tom na tentativa de me intimidar.

S/n - e nos temos direto de chamar a segurança quando uma lei é quebrada. É lei zelar pela saúde da criança, sendo pai, comunidade, ou responsável. Além de ser pai, o senhor é cidadão correto ?!

A pressão psicológica que fiz fez o homem deixar a criança na cama. Sabia que tudo o que disse não poderia o ter convencido, mas ao ver que eu realmente chamaria a segurança ele quis se preservar.

"Esse cara não é o pai da criança" pensei no momento que peguei o paciente no colo.

O homem ficou no quarto enquanto pensava para onde o levaria. Mas como disse que levaria ao doutor Orochimaru, era lá mesmo que iria buscar a segurança daquela criança.

*Entrei pela porta que levava ao corredor dos acessos a todos os consultórios, fui até a sala de senhor Orothimaru e bati na porta enquanto embalava a criança para se acalmar.

Atr : referência aos hospitais que tem duas portas em seus consultórios, uma para que os pacientes entrem através do espaço público normal do hospital e outro para acesso restrito de outros médicos ou outros profissionais da saúde.

Orochimaru não atendeu de primeira, onde insisto em bater na porta até que ele abrisse.

Orochimaru - s/n pelo amor de Deus, eu estou atendendo.

S/n - peço que me perdoe, mas acelere. Temos uma urgência.

Ele olhou para a criança aos prantos e confirmou contrariado.

Orochimaru - me espere aqui e acalme essa criança.

Confirmei e ele fechou a porta enquanto me sentei no chão. Coloquei a criança na minha frente e comecei a conversar com ela. Peguei suas mãos começando a cantar uma música aleatória na mesma intenção. Fui tentando distrair o garotinho até que seu choro acalmasse. A esse ponto Orochimaru já tinha liberado para entrar e o coloquei na maca.

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