Capítulo 9

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De volta ao consultório, estava quase hora de sair para curso e ainda permanecia preso dando almoço para Naruto. Foi quando, de repente, Kurenai entra para o meu alívio. Mas isso não durou muito tempo quando essa decidiu se escorar na porta e olhar com um olhar carinhoso.

"Eu preciso ir mulher!"

Queria ter compaixão, mas era somente o que pensei com a atitude da mulher.

Kurenai - os pais desse menino devem estar muito orgulhosos de um tio tão dedicado.

"Jura ?"

Eu forcei um sorriso para ela e fui me levantando para ver se essa entendia.

Kurenai - e Naruto deve amar muito você... - ela continuou para o meu desespero.

S/n - eu realmente adoro esse garoto. - em um ato para conseguir ir eu segurei as mãos de Kurenai. - ele está alimentado, pela tarde creio que o mesmo de sempre seja suficiente. Eu preciso ir, qualquer coisa peço que me avise ok?

Kurenai - claro. - ela sorriu apertando levemente minha mãos antes que eu me dirigisse a porta.

S/n - Naruto, comportar-se. - disse antes de sair. Dei um aceno para ele quando esse olhou para mim e sai.

Após fechar a porta respirei fundo e comecei o caminho até a sala aonde era guardado os pertences. Assim que cheguei, fui diretamente para o meu armário pegar minhas coisas e no momento que fechei a porta levei um susto com a imagem de Jiraya parado ao lado.

Jiraya - calma garoto. - ele disse com um sorriso.

S/n - você me assustou cara. - disse em um riso colocando a mochila nas costas.

Jiraya - vem, sei que está atrasado, te dou uma carona.

S/n - e a doutora ?

Jiraya - te explico no caminho.

Cinco minutos depois estávamos no carro enquanto Jiraya contava sobre a doutora e o motivo que teve que sair.

Jiraya - Tsuna sempre reage muito, se me entende. - ele disse ao mesmo tempo que me indicava para colocar o cinto.

S/n - sim, eu sei.

Jiraya - foi sábio você me ligar. Em casa já notava que ela não teria condições de trabalhar hoje.

S/n - o senhor irá levar ela para casa ?

Ele virou levemente seu rosto a mim, que imediatamente notei o que ele queria. Esquecia sempre que ele não gostava de ser chamado de senhor.

S/n - Jiraya...

Ele concordou e voltou o seu olhar para a rodovia.

Jiraya - era a primeira coisa que pretendia quando me ligou. Mas ela quer terminar o trabalho, então estou indo comprar algo bom para ela comer.

Somente concordei quando vi que o meu destino estava na próxima esquina.

S/n - pode me deixar ali por favor. - disse indicando a calçada do prédio do meu curso.

Jiraya - certo... - ele concordou sério manobrando o carro para estacionar - você ainda faz fotografia?

S/n - é o que amo senhor. - disse retirando o sinto e então ele me tocou o ombro fazendo que eu olhasse para ele - Jiraya. - sorri e então ele me deu um leve tapa no mesmo ombro.

Jiraya - se cuide garoto.

Minutos depois eu estava dentro da sala de aula com meus colegas costumeiros. Não tinha proximidades com ninguém ali dentro e isso não mudou dês do dia que iniciei o curso. Reconhecia alguns do início e outros que entraram a pouco, mas meu lugar perto da janela, graças, sempre estava livre para me sentar.

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