Capítulo 4 - O sonho

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  Quebrando o Tempo — Uma semana depois — castelo dos lobos — 07:00. 

    A floresta está tão densa e gelada. Essa camisola que vestia não aplacava o frio que sentia, o vento tocava minha pele exposta fazendo todo ele se arrepiar. Meus pés descalços tocavam chão gelado, entre ele alguns espinhos que havia pisado pelo trajeto, causando algos ferimentos. Mas, nem isso conseguiu desviar do meu trajeto, algo me chamava para centro dela, uma voz feminina invadia meus, pensamento chamando meu nome em tom doce e sedutora.Paraliso a escutar som de folhas secas expostas no chão sendo pisadas, e lentamente viro meu corpo para trás e logo meus olhos recaem em coelhinho branco. Noto que mesmo estava com patinha machucada, me agacho estendo mão a ele, que estava uma certa distância de mim. O seu narizinho mexia frenéticamente farejando o ar, antes de começar a se aproximar de mim. 

 Angel: Que coisinha mais fofa! — o pequeno animalzinho se aproxima e começa farejar minha mão, com sua aproximação pude prestar mais atenção, no ferimento em sua patinha direita

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 Angel: Que coisinha mais fofa! — o pequeno animalzinho se aproxima e começa farejar minha mão, com sua aproximação pude prestar mais atenção, no ferimento em sua patinha direita. — deixa eu cuidar dos seus ferimentos — disse pegando coelhinho no colo, que se aconchega — Vamos voltar! — quando penso em voltar para castelo a voz novamente se pronuncia, contudo, dessa vez não era em meus pensamentos, a voz se assolava pela densa floresta, meus olhos percorrem por todo local. — Quem esta, ai? — minha voz soa tremula. 


 — Angel

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 — Angel... — Meus olhos continuava procurar a dona da voz sedutora — Não tenha medo... Querida! — aperto levemente o coelhinho contra meu corpo tremulo,e começo a andar em passos lentos na direção a voz. Pergunto-me o porque estou a caminha na direção a voz, se está bem claro que deveria estar correndo direção oposta!Mas, meu corpo está sendo atraído, é como se voz dela tivesse alguma espécie de encanto e que me atrai.E logo meus olhos recaem para uma espécie de cabana, caindo aos pedaços e com ela uma fumaça, que sai do (chaminé), a porta estava aberta e dentro dela estava um breu. Paro um pouco distante da pequena cabana, não demora para uma mulher de capuz vermelho se retirar, sua pele era tão branca, que se contrastava com luz do luar sobre ela. Delicadamente ela segura a barra do seu longo vestindo preto, descendo os degraus cautelosamente e assim seus pés descalços tocam chão. Um sorriso frívolo se estica em seus lábios, enquanto seu olhar desce de cima a baixo, parecei me analisar atentamente. Meu corpo fica paralisado, enquanto a mulher dava passo lentos até mim e para a minha frente, meu corpo estremece assim que ela levanta sua mão direita tocando lateral do meu rosto, com as pontas das suas unhas enormes — Tão bela... Jovem... Inocente... Pura. — Engulo a seco suas palavras, enquanto meus olhos estavam perdidos naqueles olhos vermelho escarlate, balanço minha cabeça, tentando  despertando do transi e recuperando meus sentidos.  

Meu lobo AlphaOnde histórias criam vida. Descubra agora