Capítulo Treze

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"Eu pensei que você havia batido as botas, que susto." Eu disse e ele riu.

"Se eu fosse você, podia ter certeza que eu voltava pra te buscar." Ele disse divertido.

"Pare de falar de coisas do além." Eu disse rindo.

"Parei, agora eu quero meu beijo." Ele disse e eu me aproximei o beijando calmamente.

Ouvi uma tosse.

"Desculpe interromper, porém acho que o Cameron quer ir embora." O médico disse sorrindo de lado.

"Não tenha dúvidas." Cameron disse sorrindo.

{...}

"Não precisa rasgar a cara com esse sorriso, só por termos saído do hospital." Hayes disse rindo.

"Você fala isso, porque não foi você que teve que mostrar sua bunda pra enfermeira." Cameron disse e eu ri.

"O que você fez com a enfermeira?" Perguntou Hayes.

"Cameron..." Eu disse em tom de repreensão.

"A pergunta certa seria o que ela fez comigo, minha bunda está doendo, a agulha era enorme." Cameron disse nos fazendo gargalhar.

"Nossa, Cameron seu bundão." Disse Hayes.

"Acho que o Cameron saiu correndo pelo hospital e não viu a placa de piso molhado, isso sim." Eu disse rindo e Hayes me acompanhou.

"Ele deve ter escorregado, pela pressa que ele saiu." Disse Hayes e nós riamos.

"Chega de elogios." Disse Cameron rindo também.

"Certo."Eu disse descendo, pois já estávamos na casa do Dallas.

{...}

"Estou com fome." Cameron disse deitado no meu colo.

"Tenho cara de comida?" Perguntei.

"Não, mas bem que serve pra comer." Disse Cameron malicioso e eu bati na cabeça dele. "Ai, Clarissa." Ele disse passando a mão a onde eu havia batido. "To falando sério, faz algo pra mim, olha eu to com o braço enfaixado, está doendo." Ele disse manhoso.

"Está bom." Eu disse me levantando.

Fui à cozinha e comecei a fazer uns sanduíches.

{...}

"Toma." Eu disse entregando um prato pra ele e colocando a coca na mesinha.

"Está gostoso." Ele disse com a boca aberta, toda suja e eu ri. "O que?" Ele disse fazendo a mesma coisa, e eu tive uma crise de risos.

"Pare de falar de boca aberta."Eu disse.

"Assim?" Ele fez de novo.

"Eca, para." Eu disse rindo.

Na televisão passava um canal de clipes musicais, assistíamos e comiamos.

"Você é boa, ta ótimo esse sanduíche." Ele disse mordendo mais um pedaço.

"Eu sei, eu sou de mais." Eu disse me gabando.

"Já falei que gosto de você?" Ele perguntou.

"Uma vez..." Eu disse bebendo suco.

"Então vou falar de novo." Ele disse se aproximando.

"Diga-me." Virei para encarar seus belos olhos, que mesmo com pouca luz notava-se o brilho.

"Eu gosto muito de você." Ele disse passando a mão em meu rosto e me beijando.

{...}

Assistimos um pouco de televisão, e eu estava perdida em meus pensamentos, sentada ao seu lado.

"Acho que você deve ficar longe de mim." Ele disse do nada enquanto se levantava.

Ótimo, Cameron fica fofo e agora me quer longe, bipolaridade dos infernos.

"Por quê? Você diz que gosta de mim e me quer longe?" Eu perguntei me levantando também, ficando irritada. -gif-

"Estou colocando sua vida em risco, não vê? É a terceira vez que você vai pra um hospital." Ele disse e eu me sentei novamente, rolando os olhos. "Meu pai, os seguranças dele, meus inimigos e até mesmo eu." Ele disse, e eu olhava para a televisão.

"Eu sei que não me quer longe." Eu disse e ele se sentou ao meu lado, novamente. "Se você me tirar daqui, teria que morar com meus pais, mas mesmo assim, o seu me acharia e acabaria matando não só a mim, como meus parentes também. D qualquer maneira corro risco de vida, eu já sabia de tudo isso, eu gosto de você." Confessei. "Você pode se afastar, porém eu sempre continuarei a te seguir até o inferno se for possível." Eu disse sem perceber.

"Eu gosto dessa sua rebeldia, e quando me contraria..." Ele disse e eu ri fraco. "Eu acho que te amo." Ele disse me olhando, e eu tirei os olhos da televisão para o olhar.

Admirei o seu rosto, que parecia ter feito a mão em porcelana milimetricamente planejando, um projeto de anjo em homem.

"Eu também te amo." Eu disse e o abracei, ele sorriu e colocou a cabeça em meu ombro com o nariz em meu pescoço.

"Você é tão cheirosa, amo seu cheiro." Ele disse. "Daria minha vida pela sua." Ele disse e eu prendi a respiração.

"Eu também." Eu disse voltando a olhar a televisão, eu era capaz de entrar na frente da morte por ele, ou me deixar morrer pra ele viver.

"Não vou deixar nada de ruim acontecer com você, promete que nunca vai me esquecer?" Ele perguntou.

"O que é verdadeiro dura apesar das dificuldades e eu sinto que é real, não vou te esquecer passe o tempo que passar, apesar de ter nos conhecido de modo errado e inusitado, acho que foi a melhor coisa para a minha vida, independente de você não ser sempre assim, fofo. Eu gosto de você pelo o que você é, apesar de me fazer mal às vezes, nunca vou te esquecer." Eu disse do fundo da minha alma.

Ele se aproximou de meus lábios e me beijou.

Se eu pudesse eu o beijaria até o mundo acabar, o seu beijo era o melhor, o que eu gostaria de provar todos os dias de minha vida.

Destined To Suffer || Cameron Dallas ||Onde histórias criam vida. Descubra agora