Karolina
Barra da Tijuca - Rio de Janeiro; 01/03/2022.Já passava das 2 da manhã e depois do show dos meninos, o Lennon teve a brilhante ideia de vir todo mundo pra minha casa. Agora tem uma turma na minha sacada, bebendo e dando altas gargalhadas a essa hora da madrugada.
— Aqui só pra confirmar, qual dos dois vai pagar a multa por excesso de barulho? — Pergunto, colocando a bandeja de frios na mesa de centro.
— Lennon, esse safado tem mais dinheiro. — Raulzinho deu dois tapas no pescoço dele, que riu entrando na brincadeira.
— Manda que o pai resolve! — Lennon respondeu dando um sorrisinho sacana no final.
Reviro os olhos e vejo a Celine rir baixinho no canto. O ruim de toda a minha família gostar do Lennon é que eles sempre ficam do lado dele.
— Tá falando que o Lennin tá cheio da grana, mas tu também tá estourada né dona Karolina... — Léo brinca, me fazendo rir fraco. — Só fazendo as animações brabas lá, vai fazer a gente virar desenho animado quando? — Pergunta e eu prendo a risada.
— Só se eu lançar "Os dois patetas". — Dou meu melhor sorriso debochado e vejo o brilho do Léo sumir.
— Ou o Pink e o Cérebro, versão humana! — Celine completa, gargalhando.
— Com a lerdeza do Lennon, ele fica igualzinho o Pink mesmo. — Eu ri do Martins, que entrou na brincadeira.
— Hahaha engraçadão vocês! — Lennon tira o boné, terminando seu Red Bull. — Onde fica o banheiro?
Aponto com a cabeça pra dentro do apartamento e vejo que ele vem atrás de mim.
— Levante a tampa pra não esfregar tua pica nela pra limpar. — Sorrio irônica na porta do banheiro.
O que eu não esperava era ele me puxaria pra entrar junto, trancando a porta atrás dele.
— Então eu pareço o Pink, Lina?! — Ele, mais uma vez, dá aquele sorrisinho cafajeste que só ele sabe dar.
— Parou a palhaçada? Pode abrindo esta porta! — Cruzo os braços ficando séria e ele ri.
— Você sabia que fica uma gracinha quando tá com raivinha? Sempre amei te ver com raivinha assim. — Ele contorna meu maxilar com a ponta dos dedos.
Esse toque delicado seguiu pelo meu ombro, braço, desceu pela lateral do meu corpo e apertou firme minha cintura, enquanto me pressionava contra a mesa. A essa altura minha respiração já estava desregulada e meus olhos fechados, enquanto minha cabeça fazia mil perguntas sobre o que estava acontecendo.
— Ta arrepiada, Lina? — Ele pergunta baixo, no pé do ouvido, e beija meu pescoço enquanto a mão esquerda fazia o mesmo caminho que a direita fez, segurando firme minha cintura.
Ele impulsiona meu corpo pra cima e me coloca sentada sobre a bancada, só me dando tempo de segurar seus ombros. Seu olhar estava baixo e a boca recém umedecida. Suas mãos desceram até minhas coxas, abrindo espaço para que ele se encaixasse entre as minhas pernas.
— Lennon...
— Shiu Lina... O Pink só está sendo lerdo como sempre! — O sorriso carregado de deboche marcou presença novamente.
Ele se aproximou beijando meu pescoço, colo e mordendo levemente meu ombro esquerdo, enquanto suas mãos apertavam minha bunda, coxa e passeavam pelo meu corpo. Respiro fundo e mordo o lábios inferior, reprimindo qualquer som de concordância que sonhasse em sair pela minha boca. Ele parou me olhando e riu, arrastando o polegar pelo meus lábios.
— Não precisa fingir... Eu sei que você gosta quando eu te toco assim. — Ele fala baixo e desce o rosto se aproximando das minhas pernas.
A respiração quente entrou em contato com minha coxa, onde ele arrastou os lábios e os dentes, deixando alguns beijos levemente, enquanto suas mãos apertavam cada centímetro presente ali.
Quando eu penso que a tortura finalmente acabaria, ele cruza as minhas pernas na sua cintura, me segurando pela bunda e sentando comigo em cima do sanitário. Ali eu sabia que estava rendida, suas mãos tinham mais acesso à minha bunda, que ele apertava com força e sua boca beijava e mordiscava cada centímetros do meu pescoço.
Minha respiração já saía descompensada e fora de ritmo, quando sinto sua mão subir pela minha virilha e seu polegar arrastar rapidamente sobre meu centro. Meu corpo se retrai e sua risada rouca me fez arrepiar.
— Que foi, Lina? — Ele me puxa mais pra perto, grudando nossas intimidades me fazendo gemer baixinho. — Você gosta assim?
Minha voz não saia, a minha única reação foi rebolar levemente, fazendo ele arfar pela primeira vez. Sabia que ele tinha um ponto fraco e decidi usar isso; beijei seu pescoço, mas ele logo me afastou me colocando em pé e levantando em seguida.
— Vai lá que eu preciso... Você sabe... Tirar a água do joelho. — Ele dá um sorrisinho, enquanto esperava eu sair com a porta aberta.
QUE?! Ele me atiçou até não aguentar mais e agora, do nada, pede pra eu sair pra tirar "água do joelho"?
— Eu sei que você já viu, mas eu queria ficar sozinho! — Ele sorri de novo, me deixando com ainda mais ódio.
— Vai pro inferno, Lennon! — Saio do banheiro e escuto sua risadinha, antes dele fechar a porta.
— A coisa tava quente aí dentro, hien?! — Dou um pulo, vendo a Celine saindo do meu quarto.
— Tô indo dormir, você cuida das visitas do Raul Júnior. — Sigo pro meu quarto, mas sabia que ela vinha atrás de mim.
— O que rolou? Lina? Karolina Diniz Gomes fale logo diacho! — Celine vem atrás de mim, enquanto eu pegava minhas coisas pra tomar banho.
— Pergunte a seu amiguinho L7. — Respondi, deixando o sotaque ainda mais carregado que o normal — Porque eu não entendi a dele de quase me comer dentro daquele banheiro e depois pedir pra eu sair, como se não tivesse acontecido nada, pra tirar a "água do joelho". Aquela disgraça nem bate no joelho dele! — Resmungo.
Celine se segurava ao máximo pra não rir, mas foi eu revirar os olhos que a gargalhada invadiu a suíte me deixando com mais raiva ainda.
— Você está com raiva porque ele fez joguinho com você? Se oriente Karolina, você tá do jeito que ele queria. — Reviro os olhos com mais raiva que o normal.
— Não estou nem aí! Pode cuidando do seu irmão e das visitas dele. Vou tomar banho e dormir! — Abro a porta do quarto e dou de cara com ele saindo do banheiro, com a cara mais lavada.
Me olhou, deu um sorrisinho e saiu para onde estávamos há alguns minutos.
— Por que ainda não saiu? — Olho pra Celine, depois de voltar do meu transe.
— Tava esperando você terminar de babar! — Bato na cabeça dela, que passa por mim rindo.
Oooh ódio da porra!
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Voltei!
Sei que sumi e quem me segue no Instagram sabe o motivo mas graças a Deus o período está no fim e falta quase nada pra eu entrar de férias (agora falta uma recuperação 🤡).
Enfim, vou me organizar pra voltar a postar regularmente.
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De onde eu te vejo • L7nnon
FanficA cidade do Rio de Janeiro tem 1.200.000 km2 de área e uma população de mais de 6 milhões de pessoas. Se em cada bairro houverem cerca de 100 prédios e em cada prédio morar cerca de 50 pessoas, você consegue imaginar quantas histórias cabem em uma c...