Capítulo 2 - Então... Aconteceu!.

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¥Mal¥

Como aquele idiota pôde concordar com isso?, Ok, eu sei que ele não concordou, mas ele poderia ter barrado essa loucura. E de qualquer forma preciso extravasar meu ódio em alguém, e Benjamim com certeza é meu alvo.

Será que ninguém percebe o quanto essa condição é insana, doentia e totalmente absurda?.

Sinto vontade de gritar e sair correndo assim que eu abro a porta da limusine, nem espero o guarda sair para me levar até a entrada do castelo onde mora meu namorado.

Vou voando, figurativamente, até seu quarto e entro sem nem ao menos bater ou alertá-lo sobre minha ilustre presença. Repenso minha decisão ao me deparar com o Rei de Auradon sair do banheiro somente com uma toalha felpuda em sua cintura.

- Mal?.

- você concordou?- ignoro sua expressão de surpresa ao me aproximar furiosa dele após bater a porta com força.

- com o quanto você está linda? Talvez - brinca ao passar o olho em meu corpo. Expresso minha irritação ao dar um murro em seu ombro - calma, do que você está falando?.

- da imposição do conselho real, Florian - grito indignada e um lampejo de descrença passa em seus olhos.

- como você soube disso?.

- e isso importa?- o encaro brava - sua mãe e a Fada Madrinha me contaram - respondo sua indagação e observo meu namorado sempre calmo ficar estressado.

- eu pedi para elas esquecerem isso.

- ahhh, então você sabia?. - ignoro o fato de que eu sei que ele sabe.

- claro que eu sabia, Mal. Mas óbvio que eu não concordei se é isso que você quer saber - se explica antes que eu parta para cima dele. - aliás, por que esse desespero todo? Mesmo se eu tivesse concordado com isso essa condição só seria exigida quando a gente se casasse.

Paro estática e o encaro atordoada quando minha raiva vai se dissipando aos poucos.

- não era agora?- questiono fazendo ele rir de mim.

- aos 19 anos? Claro que não, Mal. - toca em meu rosto ainda rindo e eu bufo descontente. - você começou a faculdade praticamente nesse ano, como iriam exigir isso agora?. Sem falar que isso quebraria regras pois é fora de cogitação ter um filho nessa idade fora de um matrimônio - fala de uma forma que me faz ver que eu realmente extrapolei na minha reação, mesmo eu ainda estando um pouco puta de ódio por isso ser algo que ele querem exigir.

- por que aquelas duas não me explicaram essa parte?.

- e você deixou?.

- até mais do que devia - o respondo de forma prepotente.

- sei, e o que elas disseram?.- coloca uma mecha do meu cabelo púrpura atrás da minha orelha e sorri presunçoso para mim.

- que aqueles idiotas do conselho disseram que eu só poderia me tornar rainha se desse um herdeiro a Auradon - começo atraindo sua atenção - e que se eu não aceitasse poderia causar desavenças com o conselho, como se já não houvesse. - balbucio - Sem falar nas duas fofocando que não queriam está no meu lugar. Aliás, de onde aqueles crápulas tiram essas idéias, em?.

Sou puxada em direção a cama e me sento ao seu lado, ignoro totalmente a sua quase falta de roupa e a escuridão do quarto, já que as cortinas grossas estão fechadas e somente alguns feixes de luz não deixa o ambiente se tornar um breu.

- deixa eu pensar - murmura com diversão e sorri sarcástico para mim - essa ideia em específico deve ter sido elaborada após uma certa cabelos roxos ter dito em uma entrevista nacional que não iria ter filhos.

Herdeiro? (Descendentes) - RevisadoOnde histórias criam vida. Descubra agora