Herdeiro? (Descendentes) - Revisado

Capítulo 30 - Floresta Florestal

Vocês se incomodam com o capítulo muito grande? Porque eu posso diminuir eles se vocês quiserem, esse por exemplo tem quase 10.000 palavras.

E em relação ao livro Falso Amor eu ainda vou continuar ele, é que como é um enredo novo, eu preciso de mais tempo para elaborar tudo e encaixar minhas ideias, esse aqui é mais fácil porque eu já tenho o esqueleto do que fazer kkkk.

Ah e só para avisar, mesmo os capítulos que eu já postei revisados desse, eu ainda estou mudando coisas neles, tá? Então não confiem tanto que o resultado final é o que estou postando lkkk pode ser que eu volte atrás e mude novamente, porque nem tudo faz muito sentido e isso me incomoda.

Enfim, boa leitura.

¥Mal¥

- Povo de Auradon, É com muita alegria e entusiasmo que me dirijo a todos vocês hoje, quero conversar sobre um assunto que é muito próximo ao meu coração e tenho certeza de que também é importante para cada um de vocês - Benjamin inicia seu discurso no mesmo momento em que me sento na cadeira disponível e reservada para mim ao lado de Bela - a preservação dos nossos bens históricos. - ele complementa sua fala inicial.

Estamos no museu histórico de Auradon, hoje eu descobri que aqui tem um auditório para esses momentos de discursos mais incisivos com as pessoas que realmente são amantes da história do reino, esse assunto não é interessante ao público em geral, por isso é um evento a parte feito somente para quem frequenta o lugar cavernoso.

Esse museu me trás péssimas lembranças, mas estarmos em uma parte que nunca estive antes me trás uma espécie de conforto. O meu único problema agora é minha bexiga que parece que encolheu, e ter bebido quase um litro de suco no almoço não me deu boas vantagens agora.

- preciso ir ao banheiro - aviso de forma discreta a Bela que está atenta as palavras do filho ainda discursando no palco, ela me olha de relance e balança a cabeça de um jeito sutil, permitindo que eu vá.

- quer que eu vá com você? - questiona com gentileza, nego sua proatividade e levanto como se estivesse em câmera lenta, já para não atrair as atenções.

Saio do auditório com passos rápidos, buscando um pouco de alívio no ar fresco do lado de fora. Mesmo saindo rápido para não chamar atenção as pessoas me seguiram com o olhar até eu sumir dali. Agora o que me resta é encontrar o banheiro, o que prevejo ser uma tarefa difícil já que estamos bem longe da entrada onde eu sei a localização do sanitário.

O barulho do salto que estou usando ecoa pelo ambiente a medida em que ando atenta as placas sinalizando o caminho, estou indo de forma aleatória, torcendo para encontrar nem que seja um lavabo dos funcionários.

Acontece que em determinado momento, em um dos imensos corredores, eu sinto uma corrente de arrepio passear em meu corpo, o que é no mínimo estranho. Olho em volta mas estou sozinha, não é nenhuma presença indesejável me seguindo, é algo em mim.

Seguindo essa sensação estranha eu entro em um corredor adjacente totalmente fora da minha rota, é só no fim dele que eu percebo onde estou agora.

A varinha mágica está bem em minha frente, brilhando em meio a névoa da barreira que a envolve, mas há algo estranho em tudo isso, tem algo estranho comigo.

Sem conseguir resistir à atração que essa varinha está, estranhamente, exercendo sobre mim, me aproximo do parapeito que barra qualquer um de chegar próximo dela, apesar que o impedimento mesmo é a barreira mágica pronta para repelir qualquer um. No instante em que me aproximo quase que totalmente do lugar até onde posso ir, um arrepio percorre minha espinha, como se um fio invisível me conectasse a ela.