Forty-four.

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! Não revisado!

                   ~ Boa leitura ~

—— Black Dragons? -- li em voz alta.

Quando estava voltando da escola, passei por um caminho diferente. O por que? Também não sei.

Entrei em um beco diferente, mas que provavelmente daria uma ou duas ruas da minha casa. Nele havia dois rapazes que usavam roupas escuras, com algumas latas de spray.

Parei. Digamos que minha experiência com becos não são lá das melhores.

Quando perceberam minha presença no local, eles juntaram imediatamente as latas e saíram de lá.

Não diria que tiveram medo, eu não dou medo nem em uma formiga. Me aproximei da parede e vi a pichação.

Na cor preta, as siglas B.D. estampava o muro. E ao lado, Black Dragons.

Seria esse o significado das siglas?

A tinta ainda estava fresca, pois escorria pelos parede, sem contar no cheiro forte que pairava ali.

Decidi seguir logo o meu caminho, vai que aqueles caras voltassem. Mas, fui embora com uma coisa na cabeça.

Aquele nome não era estranho, já ouvi ele em algum lugar.

Passava perto de um restaurante, quando meu celular tocou. Pego o celular e atendo.

—— [Nome], tá ocupada? -- a voz do outro lado diz.

Era o Chifuyu.

—— Estou voltando da escola.

—— Certo, quando chegar em casa, toma um banho e se arruma.

—— Festa em que residência?

—— Festa? Quem me dera. Mas é um assunto, digo até que é sério.

—— Qual a bomba agora? -- sento em um banco vazio que tinha ali perto.

—— O Takemichi apanhou de novo.

—— Mas isso não é novidade, né? -- digo em tom de brincadeira.

—— Mas agora foi pra valer, e ainda foi por outra———

Sinto uma coisa cutucar meu ombro de uma forma bem agressiva. Olho para cima e vejo um senhor de idade, o que ele quer?

—— Posso ajudar? -- pergunto.

—— Pode sim, saindo do meu banco.

Saio do banco dele sem dizer nada, coloco o celular no ouvido para conferir se o Chifuyu ainda está na ligação.

—— Chifuyu? -- o chamo.

—— Ele não te agrediu com uma bengala não né? -- diz rindo, rindo muito.

—— Nem precisou, doeu mesmo sem pancada. -- começo a andar novamente. -- Mas o que estava dizendo?

—— Irei te buscar assim que estiver pronta. Tchau. -- me despeço e desligo o celular.

Certo que quase sempre o Takemichi apanha, mas se foi mais grave desta vez, será que ainda está vivo?

Caminho por mais alguns minutos, até que finalmente chego em casa.

Abro a porta e procuro por Grey, que estava deitado como sempre em cima do sofá.

Vou até ele e o aliso.

|•Mikey × Leitora•|Onde histórias criam vida. Descubra agora