ᴄᴀᴘíᴛᴜʟᴏ ᴅᴏɪꜱ

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𝑽𝑰𝑵𝑪𝑬𝑵𝒁𝑶 𝑪𝑨𝑺𝑺𝑨𝑵𝑶
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Acordei com ela em meus braços, dei um sorriso fraco passando meus dedos pelo seu rosto tirando o cabelo que estava no mesmo para poder admirar melhor Cha Young, cheguei um pouco mais perto de seu rosto e comecei a beijar o mesmo, devagar enquanto a via murmurar algumas coisas, logo a deixei dormir e me levantei com cuidado da cama, eu teria que trabalhar então tomei um banho demorado e coloquei meu terno arrumando o cabelo antes de sair do quarto, caminhei até a cozinha vendo que já tinha alguém preparando a bandeja que costumo levar para Cha Young, cumprimentei com um aceno de cabeça antes de pegar a bandeja e levar com cuidado até o quarto e abri a porta vendo que Cha Young ainda estava dormindo tão tranquila, me fazendo soltar uma risada baixa para não acordar-la ainda, ela parecia saber a exata hora que iria acordar-la, claro que ela sabia, eu fazia isso desde do dia que a pedi em casamento, ou quando Cha Young veio me visitar.

Abri a porta da sacada e coloquei a bandeja na mesinha encarando a paisagem da ilha, um mar lindo e calmo, me virei caminhando até a cama e me sentei na beira e comecei a distribuir beijos pelo o rosto e pescoço de Cha Young ouvi uma risadinha fraca antes da mesma abrir seus olhos e a encarei.  

— Bom dia esposa, eu trouxe seu café.–Disse ela um tom baixo enquanto acariciava suas costas, Cha Young concordou com a cabeça antes de se levantar e como sempre usava uma de minhas blusas como pijama,  a encarei por alguns segundos antes da mesma se virar para mim e dar um sorriso. — O que está olhando senhor Cassano?–Perguntou ela e tive que soltar uma risada enquanto caminhava com ela até a varanda e puxar Cha Young para os meus braços. — Estou apenas admirando a senhorita Cassano.–Disse para a mesma que riu beijando meus lábios. Assim tomamos café, conversando sobre tudo, logo Cha Young foi tomar seu banho e caminhei até o escritório para trabalhar, A vida de um capo não é fácil, mais ter Cha Young como minha conselheira tornou um pouco suportável tudo isso, mesmo sabendo que o temperamento da minha mulher é explosivo demais e que as vezes acaba em uma enorme bagunça, estava trabalhando quando vi a porta sendo aberta com tudo e encarei Luca entrando correndo.

— O que está acontecendo Luca?–Perguntei já alarmado. — Estamos sendo atacados senhor, pela a família Luciano.–Disse ele e meus olhos se arregalaram e peguei minha arma e sai praticamente correndo do escritório. — Luca, ache Cha Young a tire  daqui imediatamente.–Disse para o homem que concordou e saiu correndo, mais eu também estava procurando por ela, assim que a vi a mesma parecia perdida e assustada com os tiros, meu coração acelerou ao ver a mesma naquele estado. — Cha Young!–Gritei seu nome e a mesma se virou para mim e começou a correr, ouvi um barulho de tiro e logo em seguida o corpo de Cha Young indo de encontro ao chão. Corri até a mesma vendo o tanto de sangue que tinha ali, segurei a mulher em meus braços enquanto tentava acordar-la.

— Não, não não, acorda.–Disse balançando seu corpo sem vida, encarei o homem que tinha atirado nela, Paolo me encarava com o olhar frio e um sorriso de lado. — Eu te avisei,  que ela iria morrer.–Disse o mesmo enquanto soltava algumas risadas.

    Acordei em um pulo depois desse sonho, estava ofegante e suado meus olhos foram direção ao meu lado apenas para ter certeza que tinha sido apenas um sonho, ou melhor um pesadelo, sempre começava com um sonho bom, no qual eu acordava Cha Young ou conversava com ela, e de repente se tornava um pesadelo, se tornava algo que me fazia acordar às três da manhã assustado, encarei o teto por alguns segundos antes de olhar para o relógio.

Dessa vez o sonho tinha sido longo, eram cinco e meia da manhã, me levantei da cama caminhando até o meu banheiro e tomei um banho demorado tentando retirar todo aquele maldito pesadelo de dentro de mim, terminei o banho e coloquei um de meus ternos arrumando a gravata antes de sair do quarto e caminhar até o meu escritório, eu tinha algumas coisas para resolver nele hoje, e esperava que não precisaria sair dali de dentro hoje. Mais acho que minhas preces não foram ouvidas, alguém bateu na porta e logo em seguida entrou, encarei Luca esperando o que o homem tinha para me dizer.

‹໋POWER OVER ME -Vincenzo Onde histórias criam vida. Descubra agora