‹໋POWER OVER ME -Vincenzo

ᴄᴀᴘíᴛᴜʟᴏ ꜱᴇɪꜱ

⚠️⚠️AVISO DE CENAS DE SEXO, SE NÃO GOSTE RECOMENDO QUE LEIA ATÉ  A VOLTA DO CASAL PARA O HOTEL

HONG CHA YOUNG 
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    Assim que finalmente sai do hospital depois de muita luta não contra os médicos mas contra a família que tinha, queria ir para casa e tomar um banho relaxante, é assim fiz quando cheguei junto a Vincenzo que fez questão de me deixar em casa, eu poderia ter recusado a sua ida até a minha casa, mas não consegui dizer não a ele, assim que sai do banheiro vestida procurei pelo o homem e assim que me virei o vi na cozinha, soltei uma risada ao ver que o mesmo estava preparando algo.

— Vincenzo Cassano sabe cozinhar, isso é realmente um milagre.–Disse em um tom irônico e o mesmo se virou como se estivesse debochando da minha cara, eu sabia que o homem sabia cozinhar, na última noite como gosto de chamar antes de ir embora estávamos famintos é ele fez algo para comer antes de partir, me sentei na cadeira e o encarei enquanto abria a garrafa de Makgeolli(vinho de arroz) e coloquei no recipiente para beber.

Vincenzo colocou os pratos na mesa e me viu já bebendo, deu de ombros fazendo uma careta e o mesmo se sentou na minha frente com um pequeno sorriso no rosto.

— Isso me lembra muito três anos atrás.–Disse para o mesmo que concordou antes de começar a comer, só então notei os machucados em suas mãos, ferimentos de alguém que bateu muito, fiz uma careta e comi calada, assim que terminamos coloquei os pratos na mesa e me levantei sem dizer nada e fui até o banheiro pegando uma pomada para passar nos ferimentos do mesmo. — Sua mão.–Disse assim que me sentei no tapete da sala onde ele estava bebendo seu vinho de arroz.  — Me dá sua mão.–Disse com a mão estendida e logo Vincenzo me entregou sua mão e segurei sentindo o quão quente era e comecei a passar a pasta devagar nos ferimentos do mesmo. — Está doendo?–Perguntei encarando o mesmo que me  encarando e negou. — Você não precisa fazer isso.–Respondeu ele e soltei uma pequena risada. — É o mínimo que posso fazer por você, somos parceiros é isso que parceiros fazem um pelo o outro.–Respondi sem o encarar e peguei a sua outra mão vendo que ali tinha um arranhado e soltei um som de surpresa.

— Você estava lutando ou com uma mulher?–Perguntei o encarando tentando parecer com ciúmes do mesmo, e ouvir sua risada. — Lutando, por uma mulher.–Me respondeu Vincenzo me fazendo o encarar com um meio sorriso. — Senti sua falta.–Disse e o mesmo concordou. — Também senti sua falta.–Disse ele me fazendo dar um sorriso e fiz um leve carinho em suas mãos antes de voltarmos a beber, aquele sentimento de déjàVu jamais passava, ele estava ali depois de anos que ficamos longe um do outro, e meu coração batia da mesma maneira de três anos atrás, os batimentos não mudava, nada muda em relação a Vincenzo.

  Na manhã seguinte assim que me levantei, percebi que estava dormindo no sofá enquanto Vincenzo dormia no tapete ao meu lado, fiz uma pequena careta com aquilo já que ele poderia ter ido dormir na cama, me levantei com cuidado tentando não acordar-lo enquanto resmungava alguns palavrões sem sentido algum, parei assim que ouvi o celular tocar e os olhos do homem se abrirem, Vincenzo pegou seu celular conversando em italiano,  como aquele homem ficava extremamente perfeito falando em italiano.

— Digli che se devo tornare indietro e ucciderlo, tornerò indietro e gli taglierò la gola e lo guarderò agonizzante sul pavimento. (Diga a ele que se eu tiver que voltar para mata-lo vou voltar e cortar a garganta dele e o ver agonizar no chão).–Soltei um pequeno suspiro com sua fala, passei anos estudando Italiano, e ouvir aquela fala de Vincenzo, me deixou ainda mais apaixonada por ele, é devo está louca, talvez devesse ir ao médico. Vincenzo se levantou e me encarou com um pequeno sorriso.