Prólogo

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Ao chegar em Godric's Hollow, na casa da família Potter, Voldemort primeiro tirou a vida de Tiago. Depois de observar o estrago feito pela breve batalha entre os magos, o lorde das trevas seguiu sua audição, ouvindo os choros infantis no segundo andar da casa.

- Sistem Aperio! - a porta do quarto de onde vinha o choro explodiu com o feitiço.

Voldemort estava determinado a matar todos naquela casa, matar todos que se colocassem contra ele.

Estava, realmente estava... Até seus olhos encontrarem o par verde, tão vivos quanto o Avada Kedrava. Quase escondidos por uma franja tão escura quanto seu próprio núcleo mágico.

Saia da frente mulher! — o homem rugiu, apontando a varinha para a bruxa.

Não! Você não vai matar meus filhos!

Saia! — ele ordenou outra vez.

Mais uma vez ele encarou o rosto da menina e sua magia se tornou incontrolável, sentia seu poder correndo pela casa, pelo vilarejo e até mesmo pelo país inteiro.

Um sorriso infantil surgiu no rosto da criança, a magia de Voldemort relaxou ainda mais. O lorde das trevas sentia sua magia acariciando e tocando as pequenas pontas do poder da menina a sua frente.

Fascinante.

O que essa menina era? Sua destruição como dizia a profecia. Ela e o irmão devem morrer! Ninguém, absolutamente nada iria para-lo, iria tira-lo de seus objetivos! Nem homem, nem mulher, nem criança!

Sua magia oscilava por toda parte, ele nunca havia sentido nada assim. Desde criança possuía um controle de excepcional de sua magia.

Aquela! Aquela era a criança da profecia! Ele tinha certeza disso... Mas porque seus braços não se moviam, porque seus olhos não conseguiam desviar do olhar penetrante da garota a sua frente.

Saia!

— Não! Espere por favor! — Lilian pediu, seus olhos não conseguiam conter as lágrimas da dor de perder seu marido, ela sabia que ele estava morto. Podia sentir na sua alma. — Você está bem? — Lilian perguntou, pois conseguia sentir a magia de Voldemort por toda parte. Forte e forte, rápido e devagar.

— O que essa menina é!? — Ele apontou a varinha para Lilian.

— Você... Vocês... Você não consegue sentir? — Lilian saiu da frente da menina cautelosamente. A mulher só conseguia sentir pena do homem a sua frente.

— O que isso significa!? — ainda com a varinha apontada para a mulher a sua frente.

— Ela é sua... — um lampejo verde interrompeu Lilian.

Avada Kedrava!

E de repente, tudo ficou escuro.

Red Eyes - Tom Riddle Onde histórias criam vida. Descubra agora