O Fim de Lockhart

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Depois de reunir pequenas provas inconclusivas, porém com bastante sentido. Melanie e seus dois amigos chegaram a conclusão de que Lockhart é uma grande fraude, a única coisa que faltava era pegar sua varinha para que Terence pudesse estudar os feitiços canalizados por ela.

- Como faremos para entrar no escritório dele? - Adrian perguntou sentando-se no tapete perto da lareira.

- Eu tenho uma ideia, é um pouco arriscada, mas pode funcionar. - Melanie olhou para os dois e se sentou no tapete também.

- O que? - Terence fez o mesmo dos dois.

- Ano passado, alguém deu pro Harry um presente de Natal. Era uma capa de invisibilidade, pertenceu ao nosso pai e a pessoa havia pego emprestado antes dele morrer.

- Você tem uma capa de invisibilidade esse tempo todo e não contou? - Terence arregalou os olhos.

- Quem disse que é minha?! É do Harry! Enfim, se eu conseguir convence-lo a me emprestar, posso entrar na sala do Lockhart e pegar a varinha dele.

- Mas você também é filha de Tiago Potter, então é de vocês. - Adrian deu de ombros.

- Vocês dois não entenderam, é do Harry porque ele é mais velho. De acordo com nossos documentos, temos uma diferença de uma hora. Nascemos de noite, porém eu nasci depois da meia noite. Eu sou do dia primeiro de Agosto e ele trinta e um de Julho. - ela suspirou. - Não é tanta diferença assim, mas ela ordem natural de herança, é comum que o mais velho receba essas coisas antes. Entenderam?

- Faz sentido. - Adrian suspirou. - Você vai pegar a capa então?

- Posso tentar. Não duvido que Harry me empreste, já que ele sabe que estamos juntando provas pra acabar com essa fama do Lockhart.

- E como faremos pra mostrar isso ao público? - Terence perguntou.

- O Profeta Diário não tem uma jornalista sensacionalista?

- Rita Skeeter? - os dois mais velhos perguntaram juntos.

- Isso... Da pra ver que as matérias dela são voltadas para acabar com a vida dos famosos. Um pequeno deslize e isso é suficiente para cair na boca do povo.

- Você é uma pequena cobrinha ardilosa. - Adrian riu.

- Adorei esse apelido! - Melanie sorriu.

- Mas vou continuar te chamando de raio de sol. - o sorriso da mais nova se desfez.

- E eu vou continuar chamando de pequeno rubi. - ela revirou os olhos.

- Odeio vocês. - os dois riram.

- Consiga a capa e deixe o restante comigo. - o louro disse. - Não é bom tirar a varinha do Lockhart da sala dele, então eu vou fazer o feitiço lá dentro mesmo.

- E como faremos para mandar isso pra Skeeter? - Adrian olhou para Melanie.

- Outro dia eu li um livro sobre artefatos mágicos bastante úteis. Um dos capítulos falava sobre penseiras, você tira uma memória da sua cabeça, coloca nessa bacia de pedra e poderá estudar e repensar sobre o conteúdo daquela memória. A memória pode ser armazenadas em frascos. - ela sorriu. - Quando você fizer o feitiço para ver as magias canalizadas pela varinha, isso vai estar gravado em sua memória. Portanto, vamos retirar essa memória da sua cabeça, colocar num frasco e enviar para Skeeter depois de obter a resposta dela. Não me importo se ela fará uma matéria absurdamente sensacionalista, quanto mais exagero melhor inclusive.

- Você é estupidamente brilhante, Melanie! - Adrian sorriu.

- Obrigada.

Os três estavam bastante empenhados em acabar com a carreira mentirosa de Lockhart. Só precisam encaixar as peças corretamente com a próxima prova que seria coletada e muito em breve, seu professor mentiroso de Defesa Contra as Artes das Trevas estaria dando adeus para seu emprego e sua tão preciosa fama.

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