Conquiste o capetinha e o demônio será seu.

\Capítulo 12/

Era de madrugada, estava frio, Doflamingo estava deitado em sua cama tentando dormir, mas não conseguia, revirava-se de um lado para o outro, não parava de pensar nas ligações do homem misterioso e que as chances eram altas de Crocodile estar envolvido com o mesmo, Doflamingo se senta, ele olha para o criado mudo ao lado da cama, ele estende e pega o seu novo celular para ver as horas, 3:40 da manhã.

Doflamingo-Eu não vou conseguir dormir enquanto eu não descobrir o que tá acontecendo.-Doflamingo levanta da cama, andando até um cabideiro e pegando seu casaco, ele abre a porta e sai do quarto, batendo ela com toda força, ando pelo corredor espaçoso, indo direto ao elevador, ao mesmo tempo pegando seu celular para acordar todo mundo que trabalha para ele, eles querendo ou não. Finalmente todos os subordinados dele já estavam na sala de reuniões, todos ainda estavam usando pijama e claramente com sono

Sugar-Qual é, chefe, a gente não pode dormir só mais um pouquinho?

Doflamingo-Não, eu preciso de vocês agora, eu não vou conseguir dormir até eu descobrir tudo o que Crocodile esconde, e se eu não durmo, ninguém nessa mansão dorme!

Law-Eu quero morar com o Cora-san.-Law choraminga

Doflamingo-Parem de choramingar, agora todo mundo pro computador! Eu vou ver se os caras que contratei já hackearam o celular do Crocodile.

Todos bufam e vão até a sala de computadores, já Doflamingo se senta em uma das cadeiras só redor da mesa, esperando ser atendido:

Doflamingo-Finalmente atendeu, conseguiram hackear o celular de Crocodile?

Hacker-Sim, senhor, eu enviei uns homens para entregar o celular que contém todas as imagens ao vivo da câmera e da tela do celular de Crocodile.

Doflamingo-Ótimo, venham depressa, estou impaciente.-Doflamingo abre um sorriso sádico em seu rosto, desligando o celular.

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Crocodile dormia profundamente em sua cama, estava numa paz intacta até seu celular tocar com uma música infernal, Crocodile tenta ignorar, e tampar os ouvidos com um travesseiro, mas a insistência do celular não colaborava, ele pega o aparelho bufando de raiva, 6:30 da manhã, ele atende o celular com o maior ódio do mundo, sem nem ver quem ligava:

Crocodile-Quem deseja levar um murro meu?

???-Olá, Crocodile, como você está?

Crocodile congela, não esperava ouvir essa voz de novo, ele engole a seco e uma gota de suor escorre de sua testa:

Crocodile-C-como. . . Como conseguiu esse número e por que você resolveu aparecer justo agora?

???-Eu queria saber como você está, e também, eu queria lhe pedir para se afastar do Donquixote.

Crocodile-Eu me afasto se eu quiser, e tem mais, você não manda em mim, nunca mandou!

???-Eu só quero proteger você, Kimiko!

Crocodile-ESSE NÃO É MAIS MEU NOME!-Crocodile se senta na cama

???-Tudo bem, eu vou brincar de faz de conta com você.

Crocodile desliga o celular, não estava com saco para isso, ele se deita novamente para tentar esquecer, mas não consegue, ele resolve se levantar e vai até a janela, abrindo a enorme cortina e deixando o sol entrar no quarto, apesar do dia estar até que bem bonito e calmo, depois daquela ligação, Crocodile se preocuparia com qualquer coisinha suspeita. . . . "Como aquele homem horrível conseguiu meu número?" "Por que ele ainda está vivo?" "Será que ele sabe sobre Luffy?" "Será que ele sabe do Dragon?" Todos essas perguntas passavam pela cabeça de Crocodile, ele sabia que aquela ligação foi apenas um mau presságio do que está por vir. A porta bate, Crocodile anda a passos curtos até o outro lado do quarto para abri-la, era Daz:

Crocodile-O que foi, Daz? Algum problema?

Daz-É que chegou isto aqui pro senhor, não tem nome de quem mandou, mas tem uma carta com seu nome escrito.-Daz entrega um buquê de girassois e uma caixa pequena de presente para Crocodile

Crocodile-Mas oque? Onde estava?

Daz-Na porta da frente, não deu pra saber quem deixou.

Crocodile-Você olhou os câmeras?

Daz-Olhei, mas a pessoa estava com um sobretudo verde meio escuro, não deu pra ver o rosto.

Crocodile-Tsk, eu vou jogar estas coisas no lixo, daqui a pouco eu desço pra tomar café.

Daz acena com a cabeça e fecha a porta, Crocodile joga as flores em uma lixeira ao lado de uma mesa, mas resolve abrir o presente, se for algum ursinho ele poderia dar ao Luffy, Crocodile coloca o presente em cima da mesa ao lado do computador, sem paciência, ele simplesmente rasga o embrulho e abre a caixa, era um. . . . Ovo? Por que alguém iria querer isso? Se bem que esse ovo tem um formato meio diferente, não parece ser de ave, deve ser de algum réptil, Crocodile pega o ovo, já reconhecendo a quem pertencia, era um ovo de crocodilo, mas não um qualquer, era diferente do normal, as cores e o formato eram comuns, mas o formato era maior que um normal, era um bananawane, Crocodile risca um dos três suspeitos de ter mandado essas coisas, Doflamingo, ele não sabia que Crocodile gostava de crocodilos banana, então resta dois suspeitos, Dragon e o outro, Crocodile pega uma toalha e faz uma tentativa de ninho para colocar o ovo, ele não iria matar o bichinho só porque não ia com a cara de quem mandou, mesmo não sabendo especificamente quem é:

Crocodile-Pronto, amiguinho, daqui a pouco eu volto.-Crocodile sai do quarto descendo as escadas e indo até a cozinha-Bom dia, Daz.

Daz-Bom dia, chefe.

Crocodile se senta em uma cadeira estende a mão para pegar um copo de suco, mas antes de Crocodile sequer encostar no copo de vidro, ele racha:

Daz-O ou. . .

Crocodile-. . . . Isso foi claramente um mau presságio. . . . É segundo que eu recebo hoje. . . .

Continua. . .