Capítulo 6°(ERROS SÃO FATAIS)

32 5 0
                                    

São muitos caminhões enfileirados um atrás do outro, indo capturar os extremistas.

Estou eufórica, mas mesmo assim, não sai de minha cabeça um pressentimento. Tenho ignorado ele desde ontem.

Estou sentada e meus companheiros ao meu lado, dentro de um dos caminhões.

Sinto o caminhão se mover, mas estou longe.

Sabe aquele pressentimento de que você só vai viver hoje? E que aqueles são seus últimos momentos, sua vida passando inteira pela sua frente? Pois então, é isso mesmo.

Estou tecnicamente conformada, não vou dar as informações do governo, nem que para isso, tenha que levá-las pro caixão comigo.

Saímos da cidade e vamos em direção as áreas residências.

Os caminhões vão chegando com mais cuidado, tudo está muito quieto.

Vamos chegando na fronteira.

Descemos duas ruas antes da casa denunciada e vamos a pé.

Carrego comigo um rifle.

Uma dúzia de fileiras de homens, todos em formação, armados e prontos pra ação.

Usamos receptores nos ouvidos para comunicação.

"- todos em formação. Tivemos bastante tempo para praticar. Aconteça o que acontecer, não saiam da formação!"

Escutamos a voz de Samuel.

Estou no meio da 6° fileira. Ouvimos barulho de radios, televisões, música.
Ninguém parece suspeitar que estamos aqui.

Soldados esvaziaram as casas, mas deixaram as coisas como se estivessem lá.

Tudo saindo conforme o planejado.

Soldados a frente, avistam uma esquina e no escondemos nela.

"- senhor, eles estão armados. Estão protegendo algo, mas não dá pra ver o que é."

O tenente rodrigo fala pelo receptor.

"- certo Rodrigo, vamos esperar até termos certeza do alv..."

Não dá tempo de Samuel dar as ordens, o tenente toma frente e começa a atirar contra os extremistas.

"- porra"

Samuel exclama, escuto ele pelo receptor.

Tudo parece estar em câmera lenta.

Olho para trás, Samuel está com uma cara de raiva, e parece que ele está recebendo informações pelo receptor.

Olho para frente, soldados se espalham e agem descuidados, deixando suas emoções transparecerem, pelos colegas baleados.

Vejo Lais, Bruna e Nick, na formação tentando consertar o erro feito pelos soldados.

Olho para o lado e vejo um soldado vindo em minha direção.

Por segundos não entendo o "porque", que ele vem em minha direção.
Quando ele chega mais perto, vejo que ele não faz parte do exército. Tento erguer a arma, mas ele me imobiliza, soco a cara dele e dou chutes em sua barriga e nas suas partes baixas, aproveito o momento de fraqueza, pego sua cabeça e choco com o meu joelho, fazendo ele cair no chão.

Inimigos vestidos de soldados, como saberei quem é aliado??

Desprevinidamente, sou pega por trás, tento lutar, mas sinto uma agulha perfurar meu pescoço, sinto minhas forças indo embora junto com a minha visão, não consigo mais me mexer e perco os sentidos lentamente.

Forças do Destino! [EM ANDAMENTO]Onde histórias criam vida. Descubra agora