Capítulo 7°(ESPERANÇAS PERDIDAS)

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AVISO: CAPÍTULO COM CENAS FORTES, GATILHOS EMOCIONAIS, TORTURA FÍSICA E PSICOLÓGICA, PALAVRAS DE BAIXO CALÃO, ASSÉDIO, DANOS MORAIS, VIOLÊNCIA E IMPORTUNAÇÃO SEXUAL.

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SAMUEL NARRANDO:

Nada é igual sem ela.. três dias que Franciny desapareceu.

Estou em pedaços, as atrocidades que eles devem estar fazendo com ela neste momento.. ela é forte, mas todo ser humano tem um limite.

Isso é tudo culpa minha! PORRA.

FLASHBACK ON: 3 DIAS ANTES.

- senhor, o que faremos agora?- um soldado me pergunta.

Tenho que bolar um plano rápido. O mais lógico seria se reagrupar e fazer um novo plano. Mas não temos tempo.

"- Samuel, pode me ouvir?" Gabriela pergunta do receptor.

"- estou ouvindo." Falo sério.

"- eu já sei o que está se passando aí, volte para sede imediatamente! Não podemos arriscar. Fran nunca revelará nada, nem que pra isso a matem." Gabriela fala sem emoção.

"- esse é o problema PORRA, eu não posso deixar que a matem! Nem que pra isso eu morra tentando salva-la!" Falo áspero.

"- Samuel, isso é uma ordem." Gabriela suspira. "- Você pode arriscar sua vida, é um direito seu fazer com ela o que bem entender, mas seus companheiros não vão entrar no pacote. Ou você vem, ou você fica aí sozinho."

O receptor fica mudo. Um zumbido percorre meu ouvido e um arrepio pela minha espinha.

"Eu não posso abandona-la."

Soco o caminhão novamente.

Escuto tiros ao longe se aproximando. Eles chegaram aqui em torno de alguns minutos.

CARALHO!

- Vamos nos retirar.- falo firme.

- mas senhor, e a Franciny?- Lais pergunta.

- isso é uma ordem Castilho.- falo e passo por todos chegando em um dos caminhões.

Todos se reagrupam e vamos embora.

Olho para trás, as casas vão ficando distantes.

O balançado do caminhão é o que me deixa consciente.

Pouco tempo depois chegamos na sede, passo por todos e me tranco no subsolo.

"Aqui poderei desabar sem olhares de pena em cima de mim".

FLASHBACK OFF.

Ainda estou no subsolo, faz três dias que perdi as esperanças.
Tudo deixou de fazer sentido.

Faz três dias que uma pergunta não sai de minha cabeça: "pode até ser uma missão suicida, mas preciso tê-la comigo novamente."

Bufo frustado, preciso tomar uma decisão agora! Faz três dias que estou aqui embaixo, me abstindo de tudo e todos, sofrendo em silêncio. Está na hora de fazer alguma coisa!

E eu me decidi. Eu já sei o que farei.

Eu irei sozinho, mas vou salva-la!

Sigo confiante para fora do subsolo.

Forças do Destino! [EM ANDAMENTO]Onde histórias criam vida. Descubra agora