Capítulo 1 - Sequestrada.

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Era noite na casa de Jang e ele não parava de trabalhar. Nunca saia do seu escritório, seu objetivo: descobrir quem é o assassino. A notícia se espalhou por todo o país, vindo para Busan  para apoiar, policiais e detetives dentre os melhores. O caso obteve plateia e os jornais não deixaram passar em branco, muito menos a população. As teorias eram questionáveis: na região sul, houve teorias de ser um ser sobrenatural depositando seu ódio em Busan; ao norte, afirmavam ser um velho com sociopatia. Enquanto a teoria das autoridades seria que, o tal assassino é um jovem com sede de sangue - o mais provável, obviamente. 
 Jang jamais desistiu de se vingar da morte de seu amigo Kim. Mal dormia à noite e sua esposa tentava consolar e acalma-lo ele, dizendo coisas positivas sobre. Vai dar tudo certo, querido.
 S/n sentia falta de seu pai, o seu antigo pai. Alegre e sempre presente, É tão difícil para ele superar? Ele se trancava no escritório quando estava em casa. Só passava o tempo com o seu jovem aprendiz na delegacia para solucionar o caso - tudo em vão. Não tinha mais tempo para ela. Sinceramente, ele tinha tempo, mas não escolhia ficar com ela e sua mãe. Sua família...
A tristeza do pai afetava ela e sua mãe. De nada adiantava abraços e beijos de sua mãe. Nada mais tinha valor naquele momento. Seu pai possuía tanta ambição em solucionar aquele caso, que acabou virando ambição de sua família, só que com o propósito de que quando for solucionado, seu pai voltará ao normal, se é possível acontecer.

Não importa o quão difícil esteja a sua vida, ainda teria de ir para escola, sua amiga Rosé ainda tentava animar S/n mas, nada adiantava. S/n encarava todos com ódio - como podiam sorrir e brincar naquela situação? Infantis. Há literalmente um SERIAL KILLER A SOLTA. Por que todos agiam normalmente?
Entrou na escola. ela não havia se acostumado ainda em passar pelo portão. Sempre sentia olhos lhe encarando. O primeiro ano do ensino médio, estava acabando. O tenebroso: Último dia de aula. Avistou sua amiga na entrada da escola, então foi até ela com um falso sorriso, tentando não transparecer sua depressão.

Rosé não parava de tagarelar. Por que esse sinal não bate logo? Ela só falava de Jungkook ali. Jeon aqui, Jk dali. Kookie daqui... Rosé definitivamente obceca por ele. E aí? O que ele tem de especial? Um rosto bonito? Uma história de superação? Ele era forte e gentil, com um QI acima da média... Que inveja. Às vezes S/n entendia o porquê seu pai amava aquele garoto, tratando-o como filho.  

- Filho da puta!! - S/n estava distraída pensando e odiando Jeon Jungkook, que se deu de cara com o mesmo - Isso foi de propósito? Babacoide... 

- Me desculpe!!- Ajuda S/n a se levantar. O olhar de ambos se cruza e ela se lembra de quão negro e sombrio era o olhar mesmo  - Eu tava recebendo a bola e andando de costas e não te vi...desculpa aí, baixinha -  Sorri timído mas logo diz - Você me chamou de quê? 

- Você é surdo por acaso? - Responde impaciente.

- Ah, qual foi. Perdoa aí - Sorri inocentemente 

- Ah, tudo bem Jungkook. Eu estava muito distraída -  Ela queria fugir dali.

- O-oi Jungkook... - Rosé cora. Tinha uma paixão secreta por Jungkook desde o sexto ano, mas nunca conseguiu trocar uma palavra. Que milagre ela soltar alguma palavra. - Liga pra S/n não. Vamos pra enfermaria S/n!

- Quer ajuda? - se oferece o garoto mas as duas recusam sem pensar - Tá bom. Se cuida aí, pirralha. - Diz provocando S/n e logo corre.

 Pirralha? Ele era apenas um ano mais velho que ela. Que babaca insistente. Rosé e S/n vão até a enfermaria, então chega o médico da escola, limpando seus machucados e colocando gases.
Indo para a sala, começando suas aulas daquele dia.

Meu Killer Bunny - Jeon Jungkook  Onde histórias criam vida. Descubra agora